Assinale a alternativa que apresenta o(s) vocábulo(s) desta...
TIRANDO AS MÁSCARAS
ELLEN PEDERÇANE
Viver é uma arte, é o que escutamos desde muito cedo. E nesse louco mundo nos envolvemos em diversas artes: a arte de se esconder, a arte de mentir, a arte de fugir de sentimentos. Pegamos um trem que nos leva para bem longe de quem somos, vamos crescendo e aprendendo a usar as mais diversas máscaras, esquecendo a importância da nossa estrada.
Quanto mais máscaras colocamos pelo caminho, mais descompensado fica esse mundo. Afinal, você acha que a guerra está só lá fora ou reconhece que há uma guerra dentro de você? Difícil é assumir que todo dia acabamos escolhendo ter uma vida mais vistosa do que prazerosa. Nossas convenções sociais ultrapassadas nos levam a tomar o rumo praticamente oposto ao que desejamos lá no âmago da nossa alma. O que você sabe sobre você? Não, a resposta nada tem a ver com seu nome e o que você faz da vida. Já esteve perante o espelho perguntando: quem eu sou?
“Estamos existindo entre mistérios e silêncios/ evoluindo a cada lua a cada sol” já canta Dani Black em sua linda canção “Maior”. Existência às vezes adormecida. Existência às vezes consciente. Outras vezes esquecemos que precisamos do nosso grande amigo silêncio para viver melhor cada mistério. Levamos a vida em meio ao barulho que nos ensurdece e jamais escutamos as respostas que procuramos lá fora e estão todas aqui dentro.
Assim, estradas que se desenvolveriam tão naturalmente, se tornaram uma aventura um tanto quanto difícil. Uma aventura mais dolorosa que o necessário. As máscaras enrijeceram-se tanto a ponto de parecerem impossíveis de remover. O agora nos convida a (re)conhecer nossa essência. O rumo tomado se mostra cada vez mais insustentável com esse excesso de máscaras. Não nascemos para ganância, para o poder e para tanta destruição. Nascemos para o amor, para a compaixão, para a generosidade...
Cada porrada que levamos na vida é apenas aquele alerta para que possamos voltar para dentro. É um pedido para que não demoremos muito a mergulhar, pois temos muito o que aproveitar. Tudo flui, tudo segue como deve ser. Nos tornamos leves ao ouvir e abrir o coração. Leveza essa que pode lavar toda sujeira que se esconde debaixo do tapete.
Ser quem somos em essência é nossa única obrigação.As lagartas só conseguem voar quando se permitem ser borboletas, quando saem do casulo. E nós, quando saímos do casulo do ego, também voamos alto. O ego é o que segue as regras que não nos servem mais e apenas cortam nossas asas, retardam nossa liberdade. Como sair dele? Buscando a si mesmo, olhando pra dentro, saindo da vida em modo automático. Tirar um tempo para ser nossa melhor companhia, contemplar a natureza, reconectar com aquilo que parece adormecido em nós. Se cercar daquilo que pode nos nutrir e não nos deixar a beira do abismo. As máscaras naturalmente caem e nós, enfim, vamos descobrindo onde nossas asas podem nos levar. Descobrimos, precisamente, toda beleza que há em ser verdadeiramente HUMANO.
(Retirado e adaptado de: <http://obviousmag.org/brincando_com_
letras/2017/tirando-as mascaras.html#ixzz5B02JgC8y>)
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Alternativa correta: C
A questão aborda conceitos de morfologia, especificamente a identificação e classificação de palavras conforme sua função e categoria gramatical no texto. Para resolvê-la, é necessário compreender as classes de palavras, como substantivos, artigos, advérbios, conjunções, entre outros.
Justificativa da alternativa correta:
A alternativa C está correta porque o termo destacado "precisamente" é, de fato, um advérbio. Advérbios são palavras que modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios, indicando circunstâncias de modo, tempo, lugar, etc. No caso, "precisamente" qualifica o modo como se descobre algo, relacionado ao verbo "descobrir".
Análise das alternativas incorretas:
A: As palavras "compaixão" e "generosidade" são substantivos comuns, e não substantivos próprios. Substantivos próprios designam entidades únicas, enquanto substantivos comuns designam classes de seres ou conceitos.
B: Os termos "a" e "o" são artigos definidos, e não artigos indefinidos. Artigos definidos especificam um substantivo de maneira precisa, enquanto artigos indefinidos fazem referência a um substantivo de maneira vaga ou genérica.
D: A palavra "para" é uma preposição, e não uma conjunção. Preposições estabelecem relações de subordinação entre termos na frase, enquanto conjunções conectam orações ou termos de mesma função sintática.
E: A palavra "muito" é um advérbio, e não uma conjunção. Advérbios como "muito" qualificam ou modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios, enquanto conjunções ligam orações ou termos equivalentes.
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Comentários
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GABARITO: LETRA C
a) Em ?Nascemos para o amor, para a compaixão, para a generosidade?, as palavras destacadas são substantivos próprios que designam características do sujeito da frase ? incorreto, a definição dada é de adjetivo; op substantivo nomeia algo.
b) Em ?Nossas convenções sociais ultrapassadas nos levam a tomar o rumo praticamente oposto ao que desejamos lá no âmago da nossa alma?, os termos destacados são artigos indefinidos que se remetem aos substantivos que os sucedem ? levam a algo (preposição); o "o" é um artigo definido, os indefinidos são um (uns); uma (umas).
c) Em ?Descobrimos, precisamente, toda beleza que há em ser verdadeiramente HUMANO?, a palavra destacada é um advérbio que indica o modo relacionado ao verbo ?descobrir? ? correto, terminação -mente (própria de advérbio); advérbio de modo (=refere-se ao modo em que foi descoberto).
d) Em ?Existência às vezes adormecida. Existência às vezes consciente. Outras vezes esquecemos que precisamos do nosso grande amigo silêncio para viver melhor cada mistério?, a palavra destacada é uma conjunção que indica relação entre os termos ?silêncio? e ?viver melhor? ? o termo é uma preposição e dá início a uma oração subordinada adverbial final reduzida do infinitivo.
e) Em ?Viver é uma arte, é o que escutamos desde muito cedo?, a palavra destacada é uma conjunção que liga o verbo escutar, da forma como está conjugado, ao período que ocorreu o fato ? o termo é um advérbio de intensidade e intensifica o sentido do adjetivo "cedo".
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? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
EXCELENTE COMENTÁRIO, Arthur Carvalho!
GABARITO: LETRA C
ACRESCENTANDO:
Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.
Compare estes exemplos:
O ônibus chegou.
O ônibus chegou ontem.
A palavra ontem acrescentou ao verbo chegou uma circunstância de tempo: ontem é um advérbio.
Marcos jogou bem.
Marcos jogou muito bem.
A palavra muito intensificou o sentido do advérbio bem: muito, aqui, é um advérbio.
A criança é linda.
A criança é muito linda.
A palavra muito intensificou a qualidade contida no adjetivo linda: muito, nessa frase, é um advérbio.
Às vezes, um advérbio pode se referir a uma oração inteira; nessa situação, normalmente transmitem a avaliação de quem fala ou escreve sobre o conteúdo da oração. Por exemplo:
As providências tomadas foram infrutíferas, lamentavelmente.
Quando modifica um verbo, o advérbio pode acrescentar várias ideias, tais como:
Tempo: Ela chegou tarde.
Lugar: Ele mora aqui.
Modo: Eles agiram mal.
Negação: Ela não saiu de casa.
Dúvida: Talvez ele volte.
FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf75.php
ADVERBIO: CLASSE DE PALAVRA INVARIÁVEL QUE ATRIBUIRÁ UM: ESTADO/ MODO/ CIRCUNSTÂNCIA ETC AO VERBO
- invariável⚡
- terminação (mente) ⚡
- associa apenas: Adjetivo/Advérbio/Verbo.
como saber que o advérbio está associado a certa palavra? Como (ADJETIVO/VERBO/ADVÉRBIO) ?
R= VEJA COM QUEM O VERBO DA ORAÇÃO ESTÁ ASSOCIADO, LEMBRE QUE O ADVÉRBIO NA SINTAXE É UM ELEMENTO ACESSORIO.
compaixão e generosidade na letra A seria substantivo abstrato??
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