A triagem auditiva neonatal é essencial para a detecção pre...
I. Teste de emissões otoacústicas normais.
II. Potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) com aumento na latência das ondas I e V.
III. História familiar de perda auditiva congênita.
IV. O bebê apresenta reações comportamentais normais aos sons ambientais no lar.
Diante dos dados apresentados, qual seria o próximo passo mais adequado para a avaliação e manejo auditivo desse paciente?
Gabarito comentado
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Alternativa Correta: A - Encaminhar o bebê para acompanhamento audiológico com reavaliação periódica de PEATE e monitoração do desenvolvimento auditivo, dada a discrepância entre as emissões otoacústicas normais e os achados de PEATE.
Tema Central da Questão: A questão trata da triagem auditiva neonatal, essencial para identificar perdas auditivas em recém-nascidos e permitir intervenções precoces. Ela foca na interpretação de resultados distintos em diferentes testes auditivos e na decisão do manejo adequado.
Justificativa da Alternativa Correta:
A alternativa A é correta porque, apesar do recém-nascido apresentar resultados normais no teste de emissões otoacústicas, o aumento na latência das ondas no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) sugere que pode haver uma disfunção auditiva em algum ponto na via auditiva. Além disso, a história familiar de perda auditiva congênita aumenta a necessidade de um acompanhamento meticuloso. Reavaliar o PEATE e monitorar o desenvolvimento auditivo são passos críticos para garantir que qualquer perda auditiva progressiva ou subjacente seja identificada e tratada a tempo.
Análise das Alternativas Incorretas:
B - Indicar o uso imediato de aparelhos auditivos: Essa alternativa é inadequada sem uma confirmação mais detalhada da perda auditiva, uma vez que o teste de emissões otoacústicas foi normal, indicando função coclear preservada.
C - Solicitar exames genéticos: Embora exames genéticos possam ser relevantes no futuro, o primeiro passo deve ser a confirmação e monitoramento da condição auditiva por meio de testes audiológicos adicionais.
D - Iniciar terapia auditiva com estimulação sonora precoce: Essa medida é prematura, pois o bebê apresenta reações comportamentais normais e os testes de emissões otoacústicas indicam audição funcional. Primeiro, é necessário um acompanhamento mais detalhado.
E - Postergar qualquer intervenção: Ignorar o aumento de latência no PEATE e a história familiar seria negligente, pois pode-se perder a janela de intervenção precoce se houver uma perda auditiva que ainda não se manifestou completamente.
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