O uso de tecnologias de comunicação alternativa e aumentati...

A alternativa correta para a questão sobre a melhor abordagem terapêutica para um paciente com paralisia cerebral espástica grave é a Alternativa A.

Vamos entender o tema central da questão:

**Tema central:** O uso de Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA) é crucial para indivíduos com distúrbios severos de comunicação. Para pacientes com paralisia cerebral, que mantêm habilidades cognitivas, é essencial escolher uma CAA que permita uma comunicação funcional e eficiente, considerando suas limitações motoras.

Por que a alternativa A é correta?

A Alternativa A propõe o uso de uma CAA baseada em símbolos gráficos de alta complexidade, associada a um sistema de controle ocular. Esta abordagem é ideal para pacientes com severas limitações motoras, pois permite o uso do movimento ocular para selecionar símbolos, maximizando a autonomia na comunicação. De acordo com Cook & Polgar (2018), tecnologias que utilizam controle ocular são altamente eficazes em casos de severas restrições motoras.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa B: Embora o uso de voz sintética possa ser útil, a escolha de frases pré-programadas com comandos de pressão manual não é viável para indivíduos com limitações motoras severas. A necessidade de pressão manual não favorece a autonomia de um paciente com paralisia cerebral grave.

Alternativa C: Uma interface com botões sensíveis ao toque que requer movimento da cabeça pode ser inadequada para casos de distúrbios motores severos, como no caso em questão, onde os movimentos são mais comprometidos.

Alternativa D: O uso de reconhecimento facial para ativar comandos de fala é uma tecnologia emergente, mas ainda não está amplamente estabelecida como eficaz e pode não ser a mais prática ou acessível para todos os pacientes.

Alternativa E: Utilizar um ponteiro acoplado à cabeça para seleção de símbolos pode ser uma abordagem funcional, mas o uso de tecnologia mais avançada (como controle ocular) pode proporcionar maior independência e eficácia na comunicação.

Em suma, o foco deve ser na autonomia e eficiência da comunicação, levando em consideração as capacidades motoras e cognitivas do paciente.

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