De acordo com Fazio, Moffett e Wodehouse, a cultura e as p...

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Q2274104 Arquitetura
 De acordo com Fazio, Moffett e Wodehouse, a cultura e as práticas de construção romanas são originadas de várias fontes, mas as formas de arquitetura romanas são, em muitos aspectos, consideradas originais. Considerando-se o exposto, analisar os itens abaixo:

I. Os romanos utilizaram a compartimentação de suas atividades e conseguiram construir grandes interiores, bem como espaços exteriores imponentes para contê-los. A construção romana explorava elementos estruturais que trabalhavam sob compressão, como o arco, a abóbada e a cúpula, elementos desenvolvidos anteriormente por outras civilizações, mas utilizados de forma limitada. Entretanto, nas mãos dos romanos, esses elementos se tornaram as bases de sistemas estruturais com dimensões inimagináveis para a construção arquitravada.
II. A descarga de águas servidas no Tibre tornou a água do rio imprópria para consumo humano, e, por isso, a água limpa era trazida de rios e fontes das colinas Sabinas, acima de Roma, conduzida para os reservatórios da cidade por um sistema de aquedutos abastecido por gravidade e, posteriormente, distribuída para fontes ou outros usos municipais. Os canais de água ou aquedutos sempre deviam acompanhar os desníveis do terreno. Por isso, cruzar os vales era impraticável, pois era necessário preservar a inclinação constante da rede de abastecimento.
III. Dentro da cidade de Nimes, o Templo de Diana (80 a.C.) usa uma abóbada de berço feita de alvenaria de pedra talhada para criar o espaço interno principal. Como esse tipo de alvenaria exigia trabalhadores extremamente habilidosos, os eficientes romanos desenvolveram um método de construção mais rápido, utilizando um novo material – o cimento hidráulico, derivado de depósitos vulcânicos e denominados de pozolana. Vitrúvio descrevia-o como “um tipo de pó natural que, por razões naturais, produz resultados incríveis”. Os romanos descobriram que, ao misturar a pozolana com cal, pedregulho e água, obtinham uma mistura que sofria reações químicas e enrijecia até chegar a uma consistência semelhante à da pedra, inclusive sob a água. As argamassas de cal comuns, conhecidas desde a antiguidade, tinham algum grau de coesão, mas eram ineficazes nas fundações de pontes e portos, nas quais os construtores romanos começaram a aproveitar a resistência superior da pozolana.

Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas

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A banca está cobrando do candidato (a) conhecimentos sobre a arquitetura e as práticas de construção romanas, com base nas informações fornecidas por Fazio, Moffett e Wodehouse.

 

I. CORRETA

Os romanos utilizaram a compartimentação de suas atividades e exploraram elementos estruturais como arco, abóbada e cúpula, desenvolvidos anteriormente por outras civilizações. Os romanos, no entanto, ampliaram esses elementos para criar sistemas estruturais em larga escala. A descrição está correta em relação à originalidade romana na utilização desses elementos.

 

II. INCORRETA

O item descreve o sistema de abastecimento de água em Roma, onde a água limpa era trazida de rios e fontes das colinas e conduzida por aquedutos para os reservatórios da cidade. A descrição também é precisa em relação à engenharia romana para fornecimento de água.

 

III. CORRETA

O item descreve a utilização de abóbadas de berço no Templo de Diana em Nimes, mencionando a inovação romana na utilização de cimento hidráulico (pozolana). Isso demonstra a habilidade romana em adaptar e inovar em métodos de construção.



GABARITO DA BANCA: ALTERNATIVA C

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De acordo com Fazio, Moffett e Wodehouse no livro "A história da arquitetura mundial" (Pág. 125):

I. CORRETO

II. A descarga de águas servidas no Tibre tornou a água do rio imprópria para consumo humano, e, por isso, a água limpa era trazida de rios e fontes das colinas Sabinas, acima de Roma, conduzida para os reservatórios da cidade por um sistema de aquedutos abastecido por gravidade e, posteriormente, distribuída para fontes ou outros usos municipais. Os canais de água ou aquedutos sempre deviam acompanhar os desníveis do terreno. Por isso, cruzar os vales era impraticável, pois era necessário preservar a inclinação constante da rede de abastecimento.

O canal (aqueduto) acompanha o nível superior, que mantém uma inclinação constante para transportar a água, pela força da gravidade, desde as montanhas próximas até a cidade de Nimes. Os aquedutos desciam pelas montanhas e colinas sempre que possível, mas, quando um vale precisava ser atravessado, os engenheiros romanos usavam arcos para vencer o vão.

III. CORRETO

LETRA C

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