Em casos como o da paciente apresentada na situação hipotéti...
Texto para as questões 22 e 23
Uma senhora de 50 anos de idade procurou atendimento médico e relatou que, há cerca de 10 horas, começou a sentir fraqueza muscular e parestesias na face, na língua, nos pés e nas mãos. Relatou ter iniciado quimioterapia há 3 dias, para tratamento de carcinoma de ovário. No exame físico, a paciente estava consciente e orientada e apresentava sinais vitais estáveis. Constatou-se fraqueza muscular no tronco e nos membros superiores e inferiores, sem sinais de localização neurológica. Entre os exames laboratoriais realizados, destacou-se a dosagem de potássio sérico em 7,0 mEq/L (que tem valores de referência entre 3,5 mEq/L e 5 mEq/L).
Em casos como o da paciente apresentada na situação hipotética descrita no texto, é comum que o eletrocardiograma convencional apresente
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Para resolver esta questão, é essencial entender a condição clínica da paciente, que apresenta hipercalemia (nível elevado de potássio no sangue). Esta condição pode surgir como uma complicação do tratamento com quimioterapia, entre outros fatores.
A alternativa correta é a Alternativa D - ondas T apiculadas. Em casos de hipercalemia, o eletrocardiograma (ECG) costuma mostrar ondas T proeminentes e apiculadas. Este é um achado clássico e importante para o diagnóstico de hipercalemia, refletindo a alteração na condução elétrica do coração devido ao excesso de potássio.
Vamos analisar as outras alternativas para entender por que estão incorretas:
Alternativa A - ondas U proeminentes: As ondas U proeminentes estão associadas à hipocalemia (baixo nível de potássio no sangue), e não à hipercalemia. Portanto, essa característica não estaria presente em um caso de hipercalemia.
Alternativa B - depressão do segmento ST: Esse achado é mais comumente associado à isquemia miocárdica ou alterações eletrolíticas diferentes de hipercalemia. A depressão do segmento ST não é um achado típico de níveis elevados de potássio.
Alternativa C - encurtamento do intervalo PR: Alterações no intervalo PR são mais associadas a outras condições, como alterações na condução atrioventricular, e não são típicas da hipercalemia.
Compreender essas associações entre os achados do ECG e os distúrbios eletrolíticos é crucial para o diagnóstico correto e o manejo adequado de pacientes com condições como a hipercalemia.
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