Em relação às condutas em endodontia frente aos traumatismos...

Vamos analisar as proposições acerca das condutas em endodontia frente aos traumatismos dentários.

Alternativa Correta: C - II e III apenas

Para entender essa questão, é importante conhecer as condutas endodônticas frente a diferentes tipos de traumatismos dentários. Essas condutas são fundamentais para o prognóstico e a saúde do dente traumatizado.

I. Em fraturas de esmalte e dentina sem exposição pulpar, não é necessária qualquer terapia pulpar, mas é recomendado avaliar possível futura inflamação pulpar.

Esta proposição está incorreta. Embora não seja necessária uma terapia pulpar imediata, é essencial monitorar o dente para qualquer sinal de comprometimento pulpar futuro. Tratamentos de proteção podem ser indicados para prevenir danos adicionais.

II. Capeamento pulpar direto, pulpectomia e pulpotomia são as condutas indicadas, respectivamente, para pulpites reversíveis, pulpites irreversíveis ou para dentes com necessidade de reabilitação protética e para dentes com rizogênese incompleta, em caso de fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar.

Esta proposição está correta. Cada procedimento tem sua indicação: o capeamento pulpar direto é utilizado para pulpites reversíveis; a pulpectomia é indicada para pulpites irreversíveis ou dentes com necessidade de reabilitação protética; e a pulpotomia é aplicada em dentes com rizogênese incompleta. Essas práticas são amplamente aceitas e suportadas por literatura acadêmica.

III. Em caso de fratura radicular, nenhum procedimento endodôntico deve ser realizado na consulta de urgência, sendo recomendado o monitoramento clínico e radiográfico para observação clínica (casos sem mobilidade) e observar possíveis alterações radiculares que sugiram fratura radicular, respectivamente.

Esta proposição também está correta. Em situações de fratura radicular em dentes sem mobilidade, o melhor curso de ação durante a consulta de urgência é o monitoramento. Isso permite que o profissional observe a evolução do caso antes de realizar intervenções mais invasivas, a não ser que outros sinais de complicações sejam evidentes.

Analisando as alternativas:

• A - I e II apenas: Está incorreta, pois a afirmativa I é imprecisa.
• B - I apenas: Está incorreta, pois a afirmativa I é imprecisa.
• C - II e III apenas: Esta é a alternativa correta, conforme analisamos.
• D - II apenas: Embora correta, não abrange a afirmativa III também correta.
• E - I, II e III: Está incorreta, pois a afirmativa I é imprecisa.

Estratégia para interpretação: Ao analisar questões de múltipla escolha sobre condutas clínicas, sempre considere o conhecimento teórico e a prática clínica. Atenção a palavras que indicam certeza, como "nenhum" ou "sempre", e verifique se a afirmação é suportada por diretrizes e práticas clínicas modernas.

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Pq a I está errada?

I - se não houve comprometimento pulpar, necessário apenas restaurar, não precisa acompanhar aparecimento de possível inflamação pulpar

III - Fratura radicular o endodontista não pode fazer nada na urgência, só acompanhar sinais e sintomas e se necessário encaminhar para cirurgia

Pois é rafael kkkkkk, diversos pacientes tiveram necrose pulpar após um trauma dentário, mesmo não envolvendo a polpa num primeiro momento, mas se a banca ta dizendo né kkkk. essa prova de são josé do piranhais já é 4 questão que eu pego com equivoco

 (

Walton e Torabinejad), um dos livros clássicos da área, menciona que, em fraturas que não envolvem a exposição da polpa dentária (fraturas de esmalte e dentina sem exposição pulpar), não é necessária a realização de tratamentos endodônticos, como a terapia pulpar. Porém, é enfatizado que o acompanhamento clínico e radiográfico é essencial para avaliar a possível inflamação ou complicações pulpares que possam surgir posteriormente. Isto ocorre devido à possibilidade de comprometimento do tecido pulpar mesmo sem exposição visível, o que pode evoluir para uma pulpite ou necrose em casos mais graves

Alguém sabe a referência?