O técnico em enfermagem assume papel importante, supervision...

A alternativa correta é a D.

O tema central desta questão é a atuação do técnico em enfermagem sob supervisão no cuidado de pacientes com eclâmpsia, de acordo com o Manual de Gestação de Alto Risco (2012) e a legislação do exercício profissional. A eclâmpsia é uma complicação grave da gravidez caracterizada por convulsões devido à hipertensão arterial, e exige cuidados específicos e um ambiente controlado.

Vamos analisar por que a alternativa D está correta:

D - Esta alternativa indica manter o ambiente tranquilo, o que é crucial para reduzir estímulos externos que possam desencadear crises. O decúbito elevado a 30º ajuda na ventilação pulmonar sem comprometer o retorno venoso. A face da paciente lateralizada é uma prevenção contra a aspiração de secreções. Além disso, verificar sinais vitais é essencial para monitorar o quadro clínico. Instituir cateter nasal com oxigênio (5l/min) assegura oxigenação adequada, e puncionar veia periférica calibrosa, conforme prescrição médica, é uma medida que o técnico em enfermagem pode realizar, mantendo o acesso venoso para administração de terapias.

Agora, observemos por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Embora sugira manter o ambiente tranquilo e verificar sinais vitais, que são adequados, o decúbito elevado a 90º é contraindicado, pois pode comprometer o retorno venoso e aumentar o risco de convulsões. Além disso, puncionar veia central não é uma atribuição do técnico em enfermagem.

B - Aqui, o decúbito elevado a 30º e a manutenção de um ambiente tranquilo estão corretos. No entanto, instituir cateter vesical de demora não é uma atribuição típica do técnico em enfermagem sem supervisão direta, e a puncionar veia central também não compete a este profissional.

C - Esta alternativa também sugere um decúbito elevado a 90º, o que, como mencionado, não é apropriado. Além disso, a verificação exclusiva da temperatura é insuficiente sem os demais sinais vitais. A puncionar veia periférica está correta, mas a colocação de um cateter nasal e a tranquilidade do ambiente estão adequados.

Portanto, a alternativa D é a que melhor se alinha com as responsabilidades do técnico em enfermagem, conforme descrito na legislação e nos protocolos para cuidado de pacientes com eclâmpsia.

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D

Manter o ambiente tranquilo, o mais silencioso possível; decúbito elevado a 30º e face da paciente lateralizada; verificar sinais vitais; instituir cateter nasal com oxigênio (5l/min) e puncionar veia periférica calibrosa, conforme prescrição médica.