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Q1703454 Português
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Texto I

Ministério entrega à Presidência projeto de privatização dos Correios

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, entregou hoje (14) à Presidência da República o projeto de lei (PL) que cria as condições para a privatização dos Correios. De acordo com ele, o texto final deve ser encaminhado ao Congresso no ano que vem e a expectativa é que seja aprovado até o final de 2021, para que seja iniciado o processo de venda da empresa à iniciativa privada.

“Esse projeto (entregue hoje) trata mais sobre princípios do que regras, até porque o Congresso deve se debruçar sobre esse tema e é lá a arena onde serão debatidos todos os requisitos necessários, sobre a universalização das entregas dos Correios e em relação aos funcionários, tudo isso será tratado com bastante cuidado no Congresso e o Ministério das Comunicação vai fazer o acompanhamento junto com deputados e senadores”, disse, após reunião no Palácio do Planalto com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro-chefe da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira.

Faria explicou que o texto inicial do projeto saiu do Ministério da Economia, passou pelas Comunicações, órgão ao qual o Correios está vinculado, e agora segue para análise da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral. Depois, passa pela Casa Civil para, então, ser encaminhado ao Congresso.

Além disso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou a Accenture, empresa de consultoria que estuda o melhor modelo de negócio para privatização da empresa estatal. Segundo Faria, o trabalho começou a cerca de 30 dias e a consultoria tem até 120 dias para apresentar seus resultados, que também serão enviados ao Congresso para dar suporte ao estabelecimento de parâmetros e diretrizes da privatização. 

“Tudo será debatido, ninguém vai fazer esse processo de maneira brusca. O projeto de privatização vem para melhorar a capacidade de entrega dos Correios”, disse, destacando que a universalização das entregas será mantida. “Quem recebe cartas, boletos, qualquer embalagem dos Correios, em qualquer lugar do país, essa parte da universalização será mantida, ninguém vai deixar de receber. Tenho certeza que o Congresso vai trabalhar nesse sentido”.

Em nota, o Ministério das Comunicações informou que o PL estabelece a nova organização e a manutenção do Sistema Nacional de Serviços Postais, para que sejam explorados em regime privado, “respeitando, porém, a Constituição Federal em seu artigo 21, que estabelece à União manter o serviço postal, o que será delegado ao Operador Postal Designado no decorrer do processo de privatização dos Correios”.

“As atividades dos serviços postais pela iniciativa privada serão baseadas nos princípios constitucionais da atividade econômica e terão por objetivo viabilizar o cumprimento das leis, em especial das relativas aos serviços postais, à ordem econômica e aos direitos dos consumidores”, diz a nota.

O projeto de Lei prevê ainda a criação da Agência Nacional de Comunicações, em substituição à atual Agência Nacional de Telecomunicações, que passará a regular também os serviços do Sistema Nacional de Serviços Postais, alterando a Lei nº 9.472 de julho de 1997

https://agenciabrasil.ebc.com.br, 14/10/2020
“Faria explicou que o texto inicial do projeto saiu do Ministério da Economia, passou pelas Comunicações, órgão ao qual o Correios está vinculado, e agora segue para análise da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral”.
A palavra destacada “que” é:
Alternativas

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Tema da Questão:

A questão aborda as funções morfossintáticas da palavra "que", um tópico comum em concursos públicos na área de português. Neste caso, a palavra "que" pode desempenhar diferentes funções dependendo de seu uso no contexto.

Análise da Alternativa Correta:

A - Conjunção subordinativa integrante.

No trecho "Faria explicou que o texto inicial do projeto saiu do Ministério da Economia...", a palavra "que" introduz uma oração subordinada substantiva, funcionando como uma conjunção subordinativa integrante. Essa função é caracterizada por introduzir orações que completam o sentido de um verbo transitivo, neste caso, o verbo "explicou". Assim, a alternativa A é a correta.

Análise das Alternativas Incorretas:

B - Pronome adjetivo.

A palavra "que" não atua como pronome adjetivo, pois essa função ocorre quando "que" acompanha um substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade ou característica, o que não é o caso aqui.

C - Conjunção coordenativa explicativa.

As conjunções coordenativas explicativas, como "porque" ou "pois", introduzem explicações ou justificativas para uma afirmação. A palavra "que" não desempenha essa função no contexto dado.

D - Pronome relativo.

O pronome relativo "que" substitui um termo anterior e introduz uma oração adjetiva. No trecho analisado, "que" não está substituindo nenhum termo nem introduzindo uma oração adjetiva, portanto, não é um pronome relativo.

E - Partícula expletiva ou de realce.

Partículas expletivas ou de realce são usadas para dar ênfase, mas não alteram o sentido da frase. A palavra "que" no trecho não é usada com essa finalidade.

Dicas para Interpretação:

Para identificar a função da palavra "que", preste atenção ao contexto e ao verbo antecedente. Se o "que" introduzir uma oração que completa o sentido de um verbo, geralmente é uma conjunção subordinativa integrante.

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Comentários

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Assertiva A

A palavra destacada “que” é: Conjunção subordinativa integrante

gab. A.

"Faria explicou que o texto inicial do projeto saiu..."

o "quê" é uma conjunção integrante que pode ser substituída por ISSO. Ela introduz uma Oração subordinada substantiva objetiva direta.

Faria explicou ISSO

Não poderia ser de realce?

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