Julgue o item a seguir, a respeito da enfermagem na saúde do...

A alternativa correta para a questão é Errado (E).

Vamos entender o motivo disso. A questão aborda o manejo clínico da dengue, especificamente a monitorização dos sinais de alarme durante a fase crítica da doença.

Na dengue, a doença geralmente se inicia com um quadro febril alto, que pode durar de 2 a 7 dias. O período crítico ocorre quando a febre começa a ceder, e é nesse momento que os sinais de alarme podem surgir. Esses sinais incluem, entre outros, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramentos de mucosas, letargia ou irritabilidade.

No entanto, o enunciado da questão contém um erro crucial: afirma que a cessação da febre é um parâmetro para a liberação do paciente. Isso é incorreto. Na verdade, a cessação da febre marca o início da fase crítica, durante a qual a vigilância deve ser redobrada. Monitorar os sinais de alarme é essencial justamente após a queda da febre, para detectar precocemente possíveis complicações, como o extravasamento plasmático, que pode levar ao choque.

Sendo assim, a alternativa está incorreta porque a liberação do paciente não deve ser baseada apenas na cessação da febre, mas sim na ausência de sinais de alarme e na estabilidade clínica do paciente.

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A afirmativa do item está errada. A cessação da febre no contexto da dengue não é um critério isolado para a liberação do paciente. Na verdade, a fase de remissão da febre pode ser um período de grande risco para o agravamento do quadro clínico, conhecido como fase crítica da doença, que geralmente ocorre entre o 3º e o 7º dia do curso da doença. É durante essa fase crítica que podem surgir os sinais de alarme, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, acumulação de líquidos, sangramento de mucosa, entre outros, que indicam a necessidade de uma observação cuidadosa e eventual intervenção médica. Portanto, o profissional de saúde deve continuar a monitorar o paciente mesmo após a cessação da febre, buscando sinais de deterioração, como alterações hemodinâmicas, que podem sugerir a transição para a forma grave da doença, conhecida como dengue hemorrágica ou síndrome do choque da dengue. A liberação do paciente deve ser baseada em uma avaliação clínica abrangente, levando em conta a melhora geral do estado de saúde e a estabilidade dos sinais vitais, e não apenas o fim da febre.