Paciente de 52 anos apresenta perda súbita da visão do olho...

Para resolver esta questão, precisamos compreender que se trata de um paciente com hemorragia vítrea decorrente de retinopatia diabética. Esse é um quadro em que o sangue extravasa para o vítreo (a substância gelatinosa que preenche o olho) devido a complicações da diabetes nos vasos sanguíneos da retina.

Alternativa Correta: A - Ultrassonografia ocular.

A alternativa correta é a ultrassonografia ocular. Vamos entender o porquê:

Justificativa: A ultrassonografia ocular é indicada quando há opacidade dos meios ópticos, como no caso de hemorragia vítrea. O sangue no vítreo impede a visualização direta da retina, e o exame ultrassonográfico é capaz de atravessar essa opacidade, permitindo avaliar a condição da retina e estruturas intraoculares. Este exame é crucial para confirmar a presença de descolamento de retina ou outras alterações estruturais.

Análise das Alternativas Incorretas:

• B - Gonioscopia: Este exame é utilizado para avaliar o ângulo da câmara anterior do olho, importante em diagnósticos de glaucoma, mas não indicado para avaliar opacidades vítreas.
• C - Tonometria: Mede a pressão intraocular, relevante no diagnóstico e controle do glaucoma, mas não fornece informações sobre o estado do vítreo ou da retina em casos de hemorragia.
• D - Tomografia de coerência óptica (OCT): É excelente para avaliar a retina e o nervo óptico em alta resolução. No entanto, sua eficácia é reduzida quando há hemorragia vítrea, já que o sangue impede a passagem da luz utilizada pelo aparelho.

Com o entendimento dos exames oftalmológicos e suas indicações, podemos concluir que a ultrassonografia ocular é a melhor escolha para situações de hemorragia vítrea em que a visualização direta é comprometida.

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A alternativa A - Ultrassonografia ocular, é a correta nesse cenário porque esta técnica de imagem é particularmente útil quando há opacidade dos meios intraoculares, o que impede a visualização direta da retina e outras estruturas internas do olho. No caso descrito, o paciente apresenta perda súbita de visão no olho direito e a presença de células hemáticas em vítreo anterior, indicando uma hemorragia vítrea. A opacidade causada por essa hemorragia torna impossível a realização do mapeamento da retina, que seria o exame padrão para avaliar a extensão do dano retiniano. A ultrassonografia ocular permite a visualização das estruturas internas do olho, mesmo com a presença de sangue ou outras opacidades, facilitando o diagnóstico e o planejamento do tratamento. As outras alternativas não são adequadas para a situação descrita: a gonioscopia (alternativa B) é utilizada para avaliar o ângulo da câmara anterior do olho e é importante na avaliação de glaucoma; a tonometria (alternativa C) serve para medir a pressão intraocular, também relacionada ao glaucoma; e a tomografia de coerência óptica (alternativa D) é uma técnica de imagem detalhada da retina, que requer meios transparentes para uma avaliação efetiva e, portanto, não é útil quando há hemorragia vítrea significativa.