A grandeza do conhecimento A racionalidade nos torna humano...
A racionalidade nos torna humanos e superiores aos outros seres. Pascal afirma que o homem é frágil, um grão de matéria no universo, mas esse “quase nada” pensa, raciocina, conhece. “O pensamento faz a grandeza do homem”. O homem não passa de um caniço, o mais fraco da natureza, mas é um caniço pensante. Não é preciso que o universo inteiro se arme para esmagá-lo: um vapor, uma gota de água, bastam para matá-lo. Mas, mesmo que o universo o esmagasse, o homem seria ainda mais nobre do que quem o mata, porque sabe que morre e a vantagem que o universo tem sobre ele; o universo desconhece tudo isso.
(A condição humana segundo Pascal – Revista Cult.)
O pensamento de Blaise Pascal é uma das obras genialmente representativas da transformação da ideia do homem ocidental no limiar da idade moderna. Podemos afirmar que Pascal, em sua teoria:
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Alternativa Correta: B
A questão aborda o pensamento de Blaise Pascal, um filósofo do século XVII, que é conhecido por explorar a fragilidade e a grandeza humana em suas reflexões. A partir do texto, podemos perceber que Pascal vê a razão humana como algo limitado, especialmente quando se trata de questões transcendentais, como a existência de Deus.
Vamos analisar as alternativas:
Alternativa A - "Preconiza que o homem é o único ser capaz de conhecer totalmente o princípio e o fim das coisas."
Essa alternativa está incorreta porque Pascal não afirma que o homem é capaz de conhecer completamente o princípio e o fim das coisas. Pelo contrário, ele reconhece a limitação do conhecimento humano frente à imensidão e mistério do universo.
Alternativa B - "Afirma que a razão humana seria impotente, por melhor que seja, para provar a existência de Deus."
Esta é a alternativa correta. Pascal argumenta que, apesar da razão ser uma característica que distingue o homem dos outros seres, ela é insuficiente para provar a existência de Deus, uma vez que esta é uma questão que ultrapassa os limites da racionalidade humana.
Alternativa C - "Identifica que o livre arbítrio, guiado pela razão humana, seria a forma do homem explicar e comprovar a existência divina."
Alternativa incorreta. Pascal não defende que o livre arbítrio ou a razão humana possam explicar ou provar a existência de Deus. Ele vê a fé como um caminho além da razão.
Alternativa D - "Observa que a fonte de toda superstição é a imaginação, que, por sua vez, é incapaz de compreender a ordem do universo."
Embora Pascal discuta a limitação da imaginação humana, ele não a identifica como a fonte de toda superstição, nem discute a imaginação neste contexto específico no que se refere à ordem do universo.
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