Considerando a avaliação e tratamento das coagulopatia...

Para resolver a questão sobre a transfusão de concentrado de hemácias em pacientes gravemente enfermos e hemodinamicamente estáveis, precisamos compreender o tema central, que é a avaliação e tratamento das coagulopatias em UTI. Este tema envolve o conhecimento sobre quando é apropriado realizar transfusões sanguíneas, especialmente em situações críticas.

Em pacientes que estão em condições de estabilidade hemodinâmica, ou seja, que não apresentam sinais de choque ou instabilidade circulatória, a decisão de transfundir concentrado de hemácias baseia-se em valores laboratoriais específicos, como os níveis de hemoglobina.

A resposta correta para a questão é a alternativa C - certo. Isso porque a prática clínica atual e as diretrizes médicas sugerem que, em pacientes estáveis, a transfusão só deve ser considerada quando os níveis de hemoglobina caem abaixo de 7,0 g/dL. Este valor serve como um ponto de referência para evitar transfusões desnecessárias, que podem acarretar riscos como sobrecarga de volume, reações transfusionais, entre outros.

Para justificar a escolha da alternativa C, é importante ressaltar que transfundir hemácias quando a hemoglobina está acima desse valor em pacientes estáveis pode não trazer benefícios e até expor o paciente a riscos desnecessários. Portanto, ao reconhecer que a prática se alinha com as diretrizes, entende-se que a afirmação está correta.

Por outro lado, se a questão tivesse uma alternativa que afirmasse ser adequado transfundir hemácias com níveis de hemoglobina mais altos em pacientes estáveis, essa alternativa seria incorreta. Isso porque não estaria de acordo com as práticas recomendadas, que são baseadas em evidências e têm como objetivo otimizar o cuidado ao paciente minimizando riscos.

Compreender essas nuances é crucial para tomar decisões clínicas informadas e seguras em um ambiente de UTI.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!