Para Jurema Alcides Cunha, a escolha de testes que serão uti...

Olá, estudante! Vamos entender melhor o tema da questão, que aborda a escolha de testes no processo psicodiagnóstico segundo Jurema Alcides Cunha.

Vamos direto ao ponto: a alternativa correta é a B. Agora, vamos explicar o porquê dessa alternativa ser a correta e as razões para as demais estarem incorretas.

Para um processo de psicodiagnóstico eficaz, é fundamental utilizar uma abordagem abrangente. Cunha destaca que nenhum teste, isoladamente, pode proporcionar uma avaliação completa da pessoa como um todo. Isso ocorre porque cada teste avalia aspectos específicos e não consegue cobrir a complexidade total do comportamento humano.

Alternativa A: A afirmação de que um teste bem apropriado é suficiente está incorreta. Mesmo um teste bem ajustado ao que se quer avaliar não é capaz de fornecer uma visão completa. A avaliação psicológica requer uma combinação de métodos para obter um diagnóstico mais preciso e abrangente.

Alternativa B: Correta! A ideia aqui é clara: nenhum teste, por si só, consegue abranger todas as dimensões da avaliação psicológica. Esse é um princípio importante no psicodiagnóstico porque reconhece a complexidade da mente humana e a necessidade de múltiplas perspectivas.

Alternativa C: Está incorreta. Assim como na alternativa A, um teste projetivo, ainda que útil, não é suficiente para obter todos os dados necessários. A avaliação deve incluir diferentes tipos de testes para enriquecer e complementar os resultados.

Alternativa D: Embora a avaliação cognitiva seja significativa, afirmar que um teste de inteligência deve sempre estar incluído não é correto. A escolha dos testes deve ser feita com base nas necessidades específicas do caso, e nem sempre um teste de inteligência será necessário ou adequado.

Alternativa E: A validação intertestes é essencial. A ideia de que não é necessária porque cada instrumento já foi validado antes de seu uso é equivocada. Os testes devem ser validados entre si para garantir a consistência e a precisão dos resultados no contexto específico de cada avaliação.

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Gabarito: Letra B

A bateria de testes é utilizada por duas razões principais. Primeiramente, considera-se que nenhum teste, isoladamente, pode proporcionar uma avaliação abrangente da pessoa como um todo. Em segundo lugar, o emprego de uma série de testes envolve a tentativa de uma validação intertestes dos dados obtidos, a partir de cada instrumento em particular, diminuindo, dessa maneira, a margem de erro e fornecendo melhor fundamento para se chegar a inferências clínicas (Exner, 1980).

Questão pra não zerar.

Segundo Exner (1980 apud Cunha, 2007), 

• A bateria de testes é utilizada por duas razões principais. Primeiramente, considera-se que nenhum teste, isoladamente, pode proporcionar uma avaliação abrangente da pessoa como um todo. Em segundo lugar, o emprego de uma série de testes envolve a tentativa de uma validação intertestes dos dados obtidos, a partir de cada instrumento em particular, diminuindo, dessa maneira, a margem de erro e fornecendo melhor fundamento para se chegar a inferências clínicas (p. 109);

Gabarito: B

Um teste, isoladamente, não abarca a pessoa como um todo. Assim, a avaliação é um processo complexo que o profissional pode utilizar diferentes técnicas para avaliar a personalidade, a psicodinâmica mental, o funcionamento cognitivo, ou o padrão de comportamento do indivíduo.

"Para Jurema Alcides Cunha, a escolha de testes que serão utilizados em um processo psicodiagnóstico corresponde a uma das etapas do estabelecimento de um plano de ação e que se deve ter em conta que nenhum teste, isoladamente, pode proporcionar uma avaliação abrangente da pessoa como um todo."

Psicodiagnóstico e utilização de testes psicológicos

--> nenhum teste, isoladamente, pode proporcionar uma avaliação abrangente da pessoa como um todo

--> a bateria de testes inclui testes psicométricos e técnicas projetivas e a opção por uma ou outra, ou ambas,vai depender dos objetivos do psicodiagnóstico

--> a validação intertestes é necessária para facilitar o processo de se chegar a inferências clínicas que permitam confirmar ou infirmar as hipóteses iniciais, atendendo o objetivo da avaliação