Se o ser não pode não ser, aquilo que é deve permanecer semp...

Alternativa Correta: C

O tema central da questão está relacionado à Escola Eleática, especialmente ao pensamento de Parmênides, um dos seus mais proeminentes representantes. Parmênides é conhecido por sua abordagem filosófica que enfatiza a imutabilidade do ser. Para ele, a essência da realidade é que o ser é uno, imutável e eterno, sendo uma condição essencial para o conhecimento verdadeiro.

Justificativa da Alternativa Correta (C):

A alternativa C é a correta porque reflete a preocupação de Parmênides em focar na natureza do ser como a única realidade verdadeira. Ele buscava estabelecer critérios racionais para uma explicação aceitável da realidade, desconsiderando as mudanças e a multiplicidade aparentes, que ele via como ilusões dos sentidos.

Análise das Alternativas Incorretas:

Alternativa A: Esta opção fala sobre a realidade como infinita, mas a ênfase de Parmênides não está na infinitude espacial ou temporal da realidade. Em vez disso, ele foca na unidade e imutabilidade do ser, sem considerar o vazio ou limites espaciais.

Alternativa B: Embora Parmênides tenha de fato se preocupado em desafiar as cosmologias e teogonias anteriores, sua principal intenção não era desmistificar a natureza humana, mas sim afirmar a permanência e unidade do ser, acima de quaisquer narrativas mitológicas.

Alternativa D: A técnica de "redução ao absurdo" é mais associada a Zenão de Eleia, um discípulo de Parmênides, conhecido por utilizar este tipo de argumentação para defender o pensamento eleático. Parmênides, por outro lado, não era conhecido por usar essa técnica diretamente.

Espero que este comentário tenha esclarecido suas dúvidas sobre a questão e a filosofia de Parmênides. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

GAB "C"

Para Parmêinides, conhecer o ser é conhecer o seu conceito, ou seja, sua forma universal que reflete o sistema de predicados universais que o elemento ostenta enquanto ser, fazem que ele seja o que é e o que não é, para que possa receber um termo de classe como desinência nominal classista (intensidade conotativa). A parir desse processo descritivo se produz o verdadeiro conhecimento do ser segundo o aludido filósofo, aplicando também os princípios fundantes do modelo de racionalidade ocidental, quais sejam: identidade, não contradição e terceiro excluido, com o fito de incluir o ser em algum grupo de objetos como exemplar (extensão denotativa)