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Q1337336 Português
         A diversidade dá o tom de Macunaíma, um dos principais textos do poeta, romancista, crítico de arte, folclorista, musicólogo e ensaísta paulistano Mário de Andrade (1893-1945). Editado em 1928, embora escrito em poucos dias no final de 1926, numa fazenda no interior de São Paulo, trata-se de leitura obrigatória para a discussão do que significa ser brasileiro.
        Mitos e lendas indígenas, sobretudo amazônicos, recolhidos e publicados pelo etnólogo alemão Koch-Grünberg, além de provérbios e registros folclóricos, são articulados de modo a construir uma espécie de alegoria nacional em torno da história de Macunaíma, o protagonista. Chamado de "herói sem nenhum caráter", sua frase preferida é "Ai, que preguiça!".
        A classificação do texto está imersa em debates desde a criação. O autor o chamou de "história" para aproximá-lo dos contos populares, mas, não satisfeito, decidiu depois considerá-lo uma "rapsódia", que significa, entre outros, “epopeia de uma nação”. A obra traça a jornada de um personagem que representa uma nacionalidade, em busca de um objetivo. Há ainda o humor, que permeia toda a narrativa.
     Defensor de uma "gramatiquinha" brasileira que desvincularia o português do Brasil do de Portugal, tendência que já vinha em andamento desde o período romântico, o livro valoriza as raízes brasileiras e o modo de falar nacional.
       Uma das figuras mais importantes da Semana de Arte Moderna de 1922, Mário de Andrade constrói sua jornada com total liberdade espacial e temporal. Macunaíma, em poucas linhas, viaja de uma parte do Brasil para outra e conversa com pessoas de épocas diferentes. E retrata um Brasil repleto de anti-heróis.



(Adaptado de: D’AMBROSIO. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/)
Alterando-se a pontuação de alguns segmentos do texto, aquele que está INCORRETO encontra-se em:
Alternativas

Gabarito comentado

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Querido aluno, vamos analisar a questão de pontuação apresentada. A alternativa correta é a A. Vamos entender o porquê e analisar cada alternativa detalhadamente.

Alternativa A:

Macunaíma – em poucas linhas –, viaja de uma parte do Brasil para outra e conversa com pessoas de épocas diferentes, e retrata um Brasil repleto de anti-heróis.

Esta alternativa está incorreta porque os travessões foram usados de forma inadequada. A expressão entre travessões deve estar isolada completamente pela pontuação. A forma correta seria: "Macunaíma – em poucas linhas – viaja de uma parte do Brasil para outra e conversa com pessoas de épocas diferentes, e retrata um Brasil repleto de anti-heróis."

Alternativa B:

Chamado de "herói sem nenhum caráter", sua frase preferida é: "Ai, que preguiça!".

Esta alternativa está correta. A pontuação foi utilizada de maneira adequada, com o uso correto das aspas e dos dois-pontos para introduzir a frase.

Alternativa C:

Mitos e lendas indígenas (sobretudo amazônicos) recolhidos e publicados pelo etnólogo alemão Koch-Grünberg...

Esta alternativa também está correta. Os parênteses foram usados adequadamente para isolar a informação adicional "sobretudo amazônicos".

Alternativa D:

Mário de Andrade constrói sua jornada com total liberdade – espacial e temporal.

Mais uma alternativa correta. O travessão foi usado de forma apropriada para destacar "espacial e temporal".

Alternativa E:

Editado em 1928, embora escrito em poucos dias, no final de 1926...

Por fim, esta alternativa também está correta. A vírgula está corretamente posicionada para dar clareza ao período.

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Comentários

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GAB ( A )

Não se separamos os elementos básicos: Sujeito / Verbo por meio de vírgulas.

A) Macunaíma − em poucas linhas −, viaja de uma parte do Brasil para outra e conversa com pessoas de épocas diferentes, e retrata um Brasil repleto de anti-heróis.

Em relação a primeira:

A vírgula (ou ponto e vírgula) pode vir após um travessão (ou parêntese), se houver necessidade dela.  (Pestana)

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B) Chamado de "herói sem nenhum caráter", sua frase preferida é: "Ai, que preguiça!".

Um dos usos de dois pontos é para introduzir explicações. além disso, um dos usos de aspas é para introduzir citações ou transcrições.

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C) Mitos e lendas indígenas (sobretudo amazônicos) recolhidos e publicados pelo etnólogo alemão Koch-Grünberg...

Os parenteses também podem ser usados para separar termos de ordem explicativa.

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D) Mário de Andrade constrói sua jornada com total liberdade – espacial e temporal.

Os travessões podem ser usados em termos de valor explicativo.

Havia um homem - mendigo - sentado no banco da praça ( Spadoto, 560)

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E) Editado em 1928, embora escrito em poucos dias, no final de 1926...

Usamos vírgulas para separar termos deslocados de sua posição natural.

equívocos? mande msg.

A letra E tá certa?Porque eu achei que o sentido mudou.

No texto dá a entender que foi escrito em poucos dias no final de 1926, enquanto que na alternativa E dá a entender que somente foi escrita em poucos dias (não necessariamente em 1926).

GABARITO A

Macunaíma − em poucas linhas −, viaja de uma parte do Brasil para outra e conversa com pessoas de épocas diferentes, e retrata um Brasil repleto de anti-heróis.

acredito que o erro está na primeira vírgula que separa o sujeito do verbo, vejamos:

Macunaíma, viaja de uma parte do Brasil para outra ...

Complementando o comentário do colega Matheus Oliveira.

Em expressões de natureza explicativa, podem ser usadas vírgulas, parênteses ou travessões.

Macunaíma − em poucas linhas −, viaja de uma parte do Brasil para outra e conversa com pessoas de épocas diferentes, e retrata um Brasil repleto de anti-heróis.

Alternativa A

a A pode estar errada, mas a E tbm está. Coisa mais sem nexo

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