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Q2113789 Filosofia
“Belo” – junto com “gracioso”, “bonito” ou “sublime”, “maravilhoso”, “soberbo” ou expressões similares – é um adjetivo que usamos frequentemente para indicar algo que nos agrada. Parece que, nesse sentido, aquilo que é belo é igual àquilo que é bom e, de fato, em diversas épocas históricas criou-se um laço entre o belo e o bom. Se, no entanto, jugarmos com base em nossa experiência cotidiana, tendemos a definir como bom aquilo que não somente nos agrada, mas também aquilo que gostaríamos de ter. Infinitas são as coisas que consideramos boas: um amor correspondido, uma honesta riqueza, um quitute refinado, e em todos esses casos desejaríamos ter tal bem.
(Umberto Eco, em “História da beleza” (Storria della bellezza). [tradução Eliana Aguiar]. São Paulo: Editora Record, 2004. Umberto Eco: da beleza e da feiura – Revista Prosa Verso e Arte.)
A estética é um ramo da filosofia que se ocupa das questões tradicionalmente ligadas à arte, como o belo, o feio, o gosto, os estilos e as teorias da criação e da percepção artísticas. Do ponto de vista estritamente filosófico, a estética estuda racionalmente o belo e o sentimento que este desperta nos homens. Para David Hume, filósofo, historiador, ensaísta e diplomata escocês, um dos mais importantes filósofos modernos do Iluminismo: 
Alternativas

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Alternativa Correta: B

A questão aborda a estética como um ramo da filosofia, focando na definição do belo segundo diferentes perspectivas filosóficas. Aqui, estamos interessados na visão de David Hume, um filósofo do Iluminismo, que contribuiu significativamente para o entendimento da estética.

A explicação da alternativa correta (B): Hume defendia que algumas qualidades dos objetos são intrinsecamente agradáveis ou desagradáveis, e que há princípios gerais que determinam a aprovação ou censura estética. Em sua visão, certas formas e qualidades têm uma propensão natural para agradar ao espírito humano, provocando sensações de agrado ou desagrado. Esta perspectiva valoriza a resposta emocional e psicológica do observador em relação ao objeto.

Alternativas incorretas:

Alternativa A: Esta opção sugere que o belo agrada universalmente e que a causa do prazer está no próprio objeto. Embora Hume acreditasse que algumas qualidades tendem a agradar de forma geral, ele não afirmava que o belo era universalmente agradável sem justificativa racional. A subjetividade do gosto é central em sua filosofia.

Alternativa C: Refere-se à ideia de um "belo em si", uma essência ideal e objetiva. Essa visão está mais associada a filósofos como Platão, que acreditavam em formas ideais. Hume, por outro lado, não defenderia um conceito de beleza separado da experiência humana e individual.

Alternativa D: Essa alternativa propõe que o conceito de belo é imaterial e varia conforme contextos culturais, refletindo interesses sociais. Embora Hume reconhecesse a influência das condições sociais no gosto, ele acreditava na existência de princípios estéticos mais estáveis que transcendem variações culturais imediatas.

A questão, portanto, exige do candidato um entendimento da perspectiva de David Hume sobre a estética, focando na relação entre as qualidades dos objetos e a reação do observador, envolvendo princípios gerais que influenciam a percepção do belo.

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