Algo que me deixava irritado era a improdutiva polêmica se ...
(Paranhos, 2003.In: Revista Filosofia, Ciência & Vida. Nº 4. Editora Escala Educacional, p. 56.)
Em pouco tempo o cinema se tornou uma indústria; e hoje não podemos falar sobre ela sem mencionarmos a indústria cultural. Nos deparamos, às vezes, com uma banalização generalizada e com uma crescente padronização dos produtos culturais, que cada vez mais se apresentam simplificados. Na lógica da indústria cultural:
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Gabarito comentado
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A alternativa correta é a Alternativa C.
Tema da Questão: A questão trata da relação entre o cinema e a indústria cultural no contexto da sociedade capitalista. Ao abordar a questão do cinema como arte e mercadoria, ela explora como o cinema se integra à lógica do capitalismo, onde a obtenção de lucro é um objetivo central.
Justificativa para a Alternativa Correta (Alternativa C):
A Alternativa C está correta porque destaca que o cinema foi considerado por muitos como a união de todas as outras artes. Além disso, a busca pelo lucro é apresentada como um dos objetivos principais do cinema, refletindo a lógica máxima da sociedade capitalista. Isso se alinha com a perspectiva de que o cinema, ao se tornar uma indústria, passa a seguir os ditames do mercado, buscando sempre a lucratividade e, consequentemente, influenciando e sendo influenciado pela lógica capitalista.
Análise das Alternativas Incorretas:
Alternativa A: Esta alternativa está incorreta porque generaliza a visão de que todo o cinema se torna apenas mercadoria e perde completamente sua essência artística. Embora muitos produtos culturais sejam padronizados, ainda há espaço para produções que buscam romper padrões e inovar, mantendo o valor artístico.
Alternativa B: A alternativa B está incorreta porque afirma que a indústria cinematográfica estava desconectada do meio capitalista nas primeiras décadas do século XX. Na realidade, o cinema rapidamente se integrou ao capitalismo, aproveitando-se da massificação e do potencial de lucro desde o seu início.
Alternativa D: Esta alternativa sugere que temas culturais e políticos, ao serem representados, perdem a caracterização do cinema como arte, convertendo-o em instrumento alienador. No entanto, a questão da alienação e do fetichismo não exclui que esses temas ainda possam ser abordados de forma crítica e artística no cinema.
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