É vetor da leishmaniose visceral:
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A alternativa correta para a questão apresentada é a alternativa C: Lutzomyia longipalpis.
A questão aborda a identificação do vetor da leishmaniose visceral, uma doença infecciosa grave que afeta, principalmente, o sistema imunológico de humanos e animais. A compreensão dessa questão exige conhecimentos básicos sobre parasitologia e entomologia, fundamentais para a prática clínica veterinária e saúde pública.
Justificando a alternativa correta:
C - Lutzomyia longipalpis: Este é o vetor principal da leishmaniose visceral no Brasil. Os flebotomíneos do gênero Lutzomyia são pequenos insetos hematófagos que transmitem o protozoário Leishmania através da picada. A identificação correta do vetor é crucial para o controle e prevenção da doença.
Analisando as alternativas incorretas:
A - Aedes aegypti: Este mosquito é conhecido por ser o vetor de doenças como a dengue, zika e chikungunya, mas não está envolvido na transmissão da leishmaniose visceral.
B - Musca domestica: Comumente conhecida como mosca doméstica, não é um vetor de doenças transmitidas por protozoários. Sua importância está mais relacionada à transmissão mecânica de bactérias e vermes.
D - Blatella germanica: Conhecida como barata alemã, não atua como vetor de protozoários. Assim como a Musca domestica, está mais associada à transmissão de bactérias e outros patógenos por meio mecânico.
E - Haemagoghus janthinomys: Este mosquito está relacionado à transmissão de vírus da febre amarela silvestre, não tendo relação com a leishmaniose visceral.
Compreender a relação entre vetores e doenças é essencial para a prática veterinária e para medidas de saúde pública. Conhecimentos nesse campo são frequentemente testados em concursos, dada a sua relevância para a proteção e tratamento de populações humanas e animais.
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http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual_lv.pdf
a. vetor das viroses dengue, febre chikungunya e zika
b. pode transmitir varios organismos patogênicos (vírus,
bactérias, protozoários, helmintos) Exs: conjutivites, mastites, salmoneloses, certas
verminoses, tuberculose, rinite atrófica, coccidiose.
c. correta: vetor da leishmania visceral
d. é a barata, transmitem várias doenças por contaminar alimentos
pelo simples contato do corpo ou por sua saliva e excrementos. tifo, disinteria, hepatite,
alergias, leprose, bem como envenenamento de alimentos.
e. transmite febre amarela silvestre
Vetores:
No Brasil, duas espécies estão relacionadas com a transmissão da doença: Lutzomyia longipalpis, a
principal; e Lutzomyia cruzi, também incriminada como vetora em áreas específicas dos estados do Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul. Ainda, é possível que uma terceira espécie, Lutzomyia migonei, também
participe da transmissão de LV, devido à sua alta densidade em áreas com ausência de L. longipalpis e/ou
L. cruzi e registro de casos autóctones da doença, mas isto precisa ser mais estudado.
A L. longipalpis adapta-se facilmente ao peridomicílio e a variadas temperaturas: pode ser encontrada no interior dos domicílios e em abrigos de animais domésticos. A atividade dos flebotomíneos é
crepuscular e noturna.
No intra e peridomicílio, a L. longipalpis é encontrada, principalmente, próxima a uma fonte de
alimento. Durante o dia, esses insetos ficam em repouso, em lugares sombreados e úmidos, protegidos do
vento e de predadores naturais.
Esses insetos são conhecidos popularmente por mosquito-palha, tatuquira, birigui, entre outros,
dependendo da região geográfica.
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf
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