O tétano é uma doença infecciosa grave, causada por uma tox...
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Para compreender a questão sobre o tétano acidental, é importante saber que o tétano é uma doença infecciosa causada pela bactéria Clostridium tetani. Esta bactéria produz uma toxina que afeta o sistema nervoso, e a prevenção da doença é feita principalmente através da vacinação e cuidados com feridas. Agora, vamos analisar as alternativas uma por uma.
Alternativa Correta: B - A principal medida de prevenção do tétano acidental é a vacinação. As baixas coberturas vacinais podem incorrer em aumento do número de casos e, consequentemente, em aumento da letalidade.
A alternativa B está correta porque a vacinação é, de fato, a medida mais eficaz para prevenir o tétano. A cobertura vacinal inadequada pode levar a um aumento na incidência da doença e na sua gravidade, uma vez que mais pessoas estarão suscetíveis à infecção.
Alternativa A - A imunoprofilaxia contra o tétano para indivíduos imunodeprimidos, mesmo que vacinados, deverá ser sempre o soro antitetânico no lugar da imunoglobulina, devido à meia-vida menor dos anticorpos.
Esta alternativa está incorreta porque, na verdade, a imunoglobulina antitetânica é preferida em situações de alta suspeita de exposição ao tétano, especialmente para aqueles com ferimentos contaminados ou profundo. O soro antitetânico não é utilizado atualmente como primeira escolha.
Alternativa C - O grupo de risco mais propenso ao tétano acidental são as crianças e os adolescentes, já que estão expostos a mais acidentes, e a vacinação neste grupo tem diminuído ao longo dos anos.
Esta opção está incorreta porque, embora crianças e adolescentes possam ser frequentemente expostos a ferimentos, a cobertura vacinal nessa faixa etária geralmente é alta, reduzindo o risco de tétano. Além disso, adultos, especialmente aqueles que não mantêm a vacinação atualizada, são frequentemente um grupo de risco maior.
Alternativa D - A profilaxia do tétano em ferimentos profundos e/ou contaminados, em pacientes com imunização feita entre 5 a 10 anos, é feita com imunoglobulina e vacina dT.
Esta alternativa está incorreta porque geralmente, se a última dose da vacina foi administrada há menos de 5 anos, não há necessidade de reforço. No entanto, se foi entre 5 a 10 anos, apenas a vacina dT pode ser indicada se a ferida for de alto risco, mas não necessariamente a imunoglobulina, a menos que o histórico vacinal seja desconhecido ou incompleto.
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