A trombose venosa profunda (TVP) resulta da formação de coá...

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Q1950750 Medicina

A trombose venosa profunda (TVP) resulta da formação de coágulos sanguíneos nas grandes veias, habitualmente das pernas. Pode gerar a tromboembolia pulmonar (EP). Considere como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações sobre a TVP e a EP:


I. A síndrome pós-flebítica causa tumefação crônica nas pernas e desconforto pelos danos às valvas venosas no membro acometido

II. EP é um quadro de baixa mortalidade, já que a insuficiência ventricular direita é rapidamente resolvida

III. A dosagem do D-dímero pode excluir EP em pacientes com baixa a moderada probabilidade de EP, se o resultado estiver aumentado

IV. São fatores de risco para TVP: câncer, fumo, obesidade, gestação e uso de contraceptivos orais combinados


Aponte a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo: 

Alternativas

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O tema central desta questão envolve o entendimento das condições médicas Trombose Venosa Profunda (TVP) e Tromboembolia Pulmonar (EP). Para resolver a questão, é preciso ter conhecimentos sobre as características, complicações e fatores de risco associados a essas condições.

A alternativa correta é: C - V, F, F, V

Vamos analisar cada afirmação:

I. A síndrome pós-flebítica causa tumefação crônica nas pernas e desconforto pelos danos às valvas venosas no membro acometido. Esta afirmação é verdadeira. A síndrome pós-flebítica, também conhecida como síndrome pós-trombótica, ocorre após a TVP e realmente causa esses sintomas devido ao dano venoso.

II. EP é um quadro de baixa mortalidade, já que a insuficiência ventricular direita é rapidamente resolvida. Esta afirmação é falsa. A tromboembolia pulmonar pode ser uma condição grave e potencialmente fatal se não tratada adequadamente, e a insuficiência ventricular direita pode não se resolver rapidamente.

III. A dosagem do D-dímero pode excluir EP em pacientes com baixa a moderada probabilidade de EP, se o resultado estiver aumentado. Esta afirmação é falsa. Um aumento do D-dímero sugere a presença de coágulos, mas não exclui a EP. O teste é mais útil para excluir a EP quando os níveis são normais, em pacientes com baixa probabilidade clínica.

IV. São fatores de risco para TVP: câncer, fumo, obesidade, gestação e uso de contraceptivos orais combinados. Esta afirmação é verdadeira. Todos esses são conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento de TVP.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

A - V, V, F, F: Esta sequência considera a afirmação II como verdadeira, o que está incorreto, pois a EP não é de baixa mortalidade.

B - F, F, V, V: Esta sequência erra a afirmação I, que é verdadeira, e considera a afirmação III como verdadeira, o que está incorreto.

D - F, V, V, F: Esta sequência considera a afirmação I como falsa, o que está incorreto, e considera a afirmação III como verdadeira, o que está errado.

Compreender bem as características e fatores de risco das condições médicas, assim como os métodos diagnósticos, é crucial para responder corretamente a questões deste tipo.

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A alternativa correta é a letra C - V, F, F, V. A afirmação I está correta, pois a síndrome pós-flebítica é uma complicação crônica da TVP. A afirmação II está incorreta, pois a EP pode ser fatal e requer tratamento imediato. A afirmação III está incorreta, pois o aumento de D-dímero pode indicar outros problemas de saúde e não é suficiente para excluir completamente a possibilidade de EP. A afirmação IV está correta, pois esses são fatores de risco conhecidos para TVP. É importante lembrar que a TVP e a EP são condições graves que requerem atenção médica imediata.

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