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O investimento em coligadas e controladas deve ser reconhecido inicialmente pelo custo, devendo o valor contábil do investimento ser ajustado de modo a refletir os lucros ou prejuízos gerados pela investida após o reconhecimento inicial do investimento pela investidora.
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Gabarito comentado
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Questão que versa sobre investimentos em coligadas e controladas e nos solicita informar se o item está certo ou errado.
De acordo com o CPC 18 temos:
“Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição.”
Logo, após o reconhecimento inicial pelo custo, o investimento em coligada e controladas deve refletir os lucros e prejuízos gerados pela investida.
Gabarito do Monitor: Certo.
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CPC 18
10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição.
Certo.
Entendo assim:
Exemplo: tenho uma empresa "coligada" / "controlada", o que significa que tenho algum grau de influência ou controle sobre ela. Quando faço esse investimento, contabilizo o valor pago pelas ações no início (custo).
Depois de fazer esse registro inicial, a cada ano, a empresa na qual eu investi gera lucros ou prejuízos. Para refletir esses resultados, preciso ajustar o valor do meu investimento no balanço patrimonial.
Se a investida lucra, eu aumento o valor do meu investimento. Se a investida gera prejuízo, diminuo o valor do meu investimento.
Começa investindo pelo custo, depois vai ajustando conforme a equivalência patrimonial, se tem prejuízo, diminui, se tem lcuro, aumenta o ativo. É o que se chama de método da equivalência patrimonial.
MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
Vamos entender primeiramente alguns conceitos, demorei pra entender mas deu certo.
Quando uma empresa investe em coligadas ou controladas, o reconhecimento inicial é pelo CUSTO, ou seja, o preço pago pelo investimento.
O CUSTO é um método que avalia o retorno da empresa apenas e unicamente pelos DIVIDENDOS, ou seja, é a única forma de retorna que a investidora pode obter da investida. Aqui vai um ponto extremamente importante: os dividendos RECEBIDOS passam pela DRE da investidora. Isso acontece porque até o momento ainda não havia sido reconhecido nenhum tipo de lucro. Então, ao receber os dividendos pelo método do CUSTO, a empresa investidora deve reconhecer:
- D - Caixa
- C - Receita de dividendos.
Se atente pois os dividendos PAGOS, ou seja, pela empresa investida, não passam pela DRE dela, por um motivo muito simples. Os dividendos distirbuídos nada mais são que uma parte do lucro líquido já reconhecida pela entidade. Seria como reconhecer um lucro duas vezes, por isso não se pode reconhecer dividendos como receita (quando pagos).
Agora, o outro método que precisamos nos atentar, é o método da EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL. Neste método, o lucro é reconhecido através do lucro da entidade investida, ou seja, o lucro dela reflete na participação do lucro da empresa investidora.
Exemplo:
A empresa investidora S.A. compra 10% das ações da empresa investida S.A, com aporte de R$ 100.000,00. A empresa investida reporta então um lucro líquido de R$ 500.000,00. Nesse caso, a empresa investidora deverá lançar um débito em investimentos (ativo) de 50.000 (10% do investimento) e um crédito na conta de resultado de equivalência patrimonial POSITIVA (se fosse prejuízo, era negativa). Aqui já temos o reconhecimento de uma conta de resultado.
Quando (e se) a empresa resolver distribuir dividendos, a empresa investidora S.A. não poderá registrar uma receita como foi no método do custo, pois já houve o reconhecimento do lucro. Neste caso, ela deverá reconhecer débito em caixa, pela entrada do dinheiro, e deverá reduzir o saldo do lucro da conta investimentos (ativo) a crédito, pois o lucro retornou na forma de dividendos. Se ela não o fizesse, isso geraria um lucro fictício, uma vez que os dividendos saíram justamente do lucro que ela já havia reconhecido.
Portanto, sim, pelo método do custo, o valor contábil do investimento deve sim ser ajustado de modo a refletir LUCROS E PREJUÍZOS da empresa investida.
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