A Leishmaniose Visceral (LV) é uma protozoonose crônica, sis...

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Q2274548 Enfermagem
A Leishmaniose Visceral (LV) é uma protozoonose crônica, sistêmica, caracterizada em humanos por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, entre outras manifestações. No cão, principal reservatório e fonte de infecção no meio urbano, a doença caracteriza-se por febre irregular, apatia, emagrecimento, descamação furfurácea e úlceras na pele – em geral, no focinho, nas orelhas e extremidades –, conjuntivite, paresia do trem posterior, fezes sanguinolentas e crescimento exagerado das unhas. A enzootia canina tem precedido a ocorrência de casos humanos e a infecção em cães tem sido mais prevalente que no homem. Verifique as medidas de prevenção e controle propostas abaixo:

I- Uso de mosquiteiro com malha fina, telagem de portas e janelas.
II- Vacinação em massa para leishmaniose visceral canina.
III- Manejo ambiental por meio de limpeza de quintais e terrenos.

A(s) medida(s) de prevenção e controle que se aplica(m) a essa situação é(são):
Alternativas

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Alternativa correta: B - I e III apenas.

A questão aborda a Leishmaniose Visceral (LV), uma doença infecciosa grave que afeta tanto humanos quanto cães, sendo os cães os principais reservatórios no meio urbano. Para resolver a questão, é necessário entender as medidas de prevenção e controle dessa doença.

Vamos analisar cada uma das alternativas propostas:

I - Uso de mosquiteiro com malha fina, telagem de portas e janelas.

Essa medida é efetiva porque a Leishmaniose Visceral é transmitida por flebotomíneos (mosquitos-palha). Utilizar mosquiteiros com malha fina e telar portas e janelas ajuda a evitar a entrada desses vetores, diminuindo a possibilidade de picadas e, consequentemente, a transmissão da doença. Portanto, essa medida é correta.

II - Vacinação em massa para leishmaniose visceral canina.

Embora existam vacinas para cães, a vacinação em massa como medida de controle não é amplamente praticada ou considerada eficaz isoladamente para a prevenção da Leishmaniose Visceral. A vacinação pode ser uma medida auxiliar, mas não é a principal estratégia recomendada pelas autoridades de saúde pública. Portanto, essa medida não se aplica completamente na prática.

III - Manejo ambiental por meio de limpeza de quintais e terrenos.

O manejo ambiental é crucial para o controle da Leishmaniose Visceral, pois a eliminação de criadouros dos mosquitos-palha, que se reproduzem em ambientes úmidos e com matéria orgânica, ajuda a reduzir a população desses vetores. A limpeza de quintais e terrenos remove locais onde os mosquitos podem se reproduzir. Portanto, essa medida é correta.

Analisando as alternativas:

A - I, II e III - Incorreta, pois a vacinação em massa (II) não é considerada uma medida de controle principal.

B - I e III apenas - Correta, pois tanto o uso de mosquiteiros e telagem (I) quanto o manejo ambiental (III) são medidas eficazes e recomendadas.

C - I apenas - Incorreta, pois desconsidera a importância do manejo ambiental (III).

D - III apenas - Incorreta, pois desconsidera a eficácia do uso de mosquiteiros e telagem (I).

E - II e III apenas - Incorreta, pois inclui a vacinação em massa (II), medida que não é a principal estratégia de controle.

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Comentários

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A resposta correta é a alternativa B - I e III apenas. Isso se justifica porque as medidas I (Uso de mosquiteiro com malha fina, telagem de portas e janelas) e III (Manejo ambiental por meio de limpeza de quintais e terrenos) são efetivas em prevenir a transmissão da Leishmaniose Visceral. A medida I ajuda a evitar o contato com o mosquito transmissor da doença e a medida III remove possíveis locais de reprodução desses mosquitos. Já a medida II (Vacinação em massa para leishmaniose visceral canina) não é completamente eficaz, pois ainda não há uma vacina 100% eficaz contra a Leishmaniose Visceral para cães. Assim, mesmo que a vacina possa ajudar a reduzir a prevalência da doença, ela não é garantida como uma medida de controle e prevenção efetiva.

não existe vacina para leishmaniose visceral canina

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