Um professor de Sociologia propôs, como atividade didática, ...
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Q3164586
Sociologia
Um professor de Sociologia propôs, como atividade didática, uma
roda de conversa para pensar sobre diferentes visões de mundo.
Para isso, selecionou a leitura e o debate do seguinte trecho
escrito por Ailton Krenak na pandemia de coronavírus.
Essa dor talvez ajude as pessoas a responder se somos de fato uma humanidade. Nós nos acostumamos com essa ideia, que foi naturalizada, mas ninguém mais presta atenção no verdadeiro sentido do que é ser humano. De modo que há uma subhumanidade que vive numa grande miséria, sem chance de sair dela – e isso também foi naturalizado. É terrível o que está acontecendo, mas a sociedade precisa entender que não somos o sal da terra. Temos que abandonar o antropocentrismo; há muita vida além da gente, não fazemos falta na biodiversidade. Desde pequenos, aprendemos que há listas de espécies em extinção. Enquanto essas listas aumentam, os humanos proliferam, destruindo florestas, rios e animais. Somos piores que a COVID-19. Esse pacote chamado humanidade vai sendo deslocado de maneira absoluta desse organismo que é a Terra, vivendo numa abstração civilizatória que suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos.
Adaptado de: KRENAK, Ailton. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras, 2020, pp. 5-6.
Analise as afirmativas a seguir sobre as habilidades desenvolvidas como resultado dessa atividade.
I. Identificar a relação entre fenômenos sociais e contextos históricos: princípio da desnaturalização.
II. Diferenciar a abordagem sociológica do senso comum: princípio do estranhamento.
III. Identificar, analisar e discutir as circunstâncias sociais, políticas, e culturais da emergência de matrizes conceituais hegemônicas.
Está correto o que se afirma em
Essa dor talvez ajude as pessoas a responder se somos de fato uma humanidade. Nós nos acostumamos com essa ideia, que foi naturalizada, mas ninguém mais presta atenção no verdadeiro sentido do que é ser humano. De modo que há uma subhumanidade que vive numa grande miséria, sem chance de sair dela – e isso também foi naturalizado. É terrível o que está acontecendo, mas a sociedade precisa entender que não somos o sal da terra. Temos que abandonar o antropocentrismo; há muita vida além da gente, não fazemos falta na biodiversidade. Desde pequenos, aprendemos que há listas de espécies em extinção. Enquanto essas listas aumentam, os humanos proliferam, destruindo florestas, rios e animais. Somos piores que a COVID-19. Esse pacote chamado humanidade vai sendo deslocado de maneira absoluta desse organismo que é a Terra, vivendo numa abstração civilizatória que suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos.
Adaptado de: KRENAK, Ailton. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras, 2020, pp. 5-6.
Analise as afirmativas a seguir sobre as habilidades desenvolvidas como resultado dessa atividade.
I. Identificar a relação entre fenômenos sociais e contextos históricos: princípio da desnaturalização.
II. Diferenciar a abordagem sociológica do senso comum: princípio do estranhamento.
III. Identificar, analisar e discutir as circunstâncias sociais, políticas, e culturais da emergência de matrizes conceituais hegemônicas.
Está correto o que se afirma em