Paciente M.C.S. de 35 anos deu entrada em uma unidade de pr...

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Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: IABAS Prova: IBADE - 2019 - IABAS - Técnico de Enfermagem |
Q985127 Enfermagem
Paciente M.C.S. de 35 anos deu entrada em uma unidade de pronto atendimento com quadro de crise hipertensiva, apresentando aumento rápido de pressão sanguínea com risco de morte diante do comprometimento de função cerebral, dor torácica e dispnéia. Diante desses sinais e sintomas, o técnico de enfermagem deverá priorizar a(o): 
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garantia de via aérea, puncionar acesso venoso e administrar anti-hipertensivos CPM.

CPM: Conforme Prescrição Médica.

DE ACORDO COM O SUPORTE AVANÇADO DE SAÚDE:

  • Crise hipertensiva: aumento da pressão arterial com risco de morte ou de lesão de órgãos-alvo. Divide-se em urgência ou emergência hipertensiva.

  • Urgência hipertensiva: importante elevação da pressão arterial (em geral PA diastólica ≥ 120 mmHg), sem sintomas graves e sem risco imediato à vida ou de dano agudo a órgãos-alvo ou comprometimento vascular, mas que pode evoluir para complicações graves.

  • Emergência hipertensiva: quando existe evidente dano agudo e progressivo vascular e de órgãosalvo, com rápida descompensação da função de órgãos vitais e com risco iminente à vida ou de lesão orgânica irreversível, demandando início imediato da redução dos níveis pressóricos. Inclui os quadros de: encefalopatia hipertensiva, AVE (hemorragia subaracnóidea), complicações cardiovasculares (IAM, angina instável com dor, falência de ventrículo esquerdo, dissecção de aorta, edema agudo de pulmão), falência renal. 

CONDUTA:

1. Realizar avaliação primária com ênfase para:

• colocar o paciente em repouso e procurar tranquilizá-la; e

• repetir a mensuração dos níveis pressóricos.

2. Realizar avaliação secundária com ênfase para:

• entrevista SAMPLA; e

• monitorizar oximetria de pulso, ritmo cardíaco e sinais vitais.

3. Instalar acesso venoso periférico.

4. Realizar a abordagem medicamentosa.

• Administrar O2 suplementar por máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2<94%.

  • Na URGÊNCIA HIPERTENSIVA:

Administrar anti-hipertensivo oral se a PA permanece elevada após repouso e tranquilização do paciente (Captopril)

  • Na EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA:

• Administrar um anti-hipertensivo intravenosa, isoladamente ou em associação (Hidralazina, Metoprolol, Furosemida) 

alternativa correta: A: garantia de via aérea, puncionar acesso venoso e administrar anti-hipertensivos CPM.

justificativa

Em um quadro de crise hipertensiva com risco de morte, a prioridade é garantir a via aérea, para assegurar a oxigenação adequada do paciente. A punção de acesso venoso é essencial para a administração rápida de medicamentos, incluindo anti-hipertensivos, para reduzir a pressão arterial e prevenir danos adicionais aos órgãos vitais. Esta abordagem é crítica para estabilizar o paciente.

análise das demais alternativas

[B]: Incorreta. Embora o ECG e a monitorização sejam importantes, garantir a via aérea e acesso venoso para administração de anti-hipertensivos tem prioridade em uma crise hipertensiva com risco de morte.

[C]: Incorreta. A elevação dos membros inferiores e a hidratação não são as prioridades imediatas em uma situação de crise hipertensiva com risco de morte.

[D]: Incorreta. A administração de broncodilatadores não é a prioridade em uma crise hipertensiva. A prioridade é reduzir a pressão arterial e estabilizar a via aérea e circulação.

[E]: Incorreta. A administração de broncodilatadores por via inalatória não é prioritária em uma crise hipertensiva com risco de morte. A avaliação de gasometria e ECG podem ser secundários após estabilizar a condição do paciente.

resumo

Em uma crise hipertensiva com risco de morte, a prioridade é garantir a via aérea, acesso venoso e administração de anti-hipertensivos.

pontos chave

  • Crise hipertensiva: Risco imediato de morte requer intervenções rápidas.
  • Prioridades de intervenção: Garantir via aérea, acesso venoso e administração de anti-hipertensivos.
  • Monitorização e avaliação: São importantes, mas secundárias à estabilização imediata.

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