Paciente M.C.S. de 35 anos deu entrada em uma unidade de pr...
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garantia de via aérea, puncionar acesso venoso e administrar anti-hipertensivos CPM.
CPM: Conforme Prescrição Médica.
DE ACORDO COM O SUPORTE AVANÇADO DE SAÚDE:
- Crise hipertensiva: aumento da pressão arterial com risco de morte ou de lesão de órgãos-alvo. Divide-se em urgência ou emergência hipertensiva.
- Urgência hipertensiva: importante elevação da pressão arterial (em geral PA diastólica ≥ 120 mmHg), sem sintomas graves e sem risco imediato à vida ou de dano agudo a órgãos-alvo ou comprometimento vascular, mas que pode evoluir para complicações graves.
- Emergência hipertensiva: quando existe evidente dano agudo e progressivo vascular e de órgãosalvo, com rápida descompensação da função de órgãos vitais e com risco iminente à vida ou de lesão orgânica irreversível, demandando início imediato da redução dos níveis pressóricos. Inclui os quadros de: encefalopatia hipertensiva, AVE (hemorragia subaracnóidea), complicações cardiovasculares (IAM, angina instável com dor, falência de ventrículo esquerdo, dissecção de aorta, edema agudo de pulmão), falência renal.
CONDUTA:
1. Realizar avaliação primária com ênfase para:
• colocar o paciente em repouso e procurar tranquilizá-la; e
• repetir a mensuração dos níveis pressóricos.
2. Realizar avaliação secundária com ênfase para:
• entrevista SAMPLA; e
• monitorizar oximetria de pulso, ritmo cardíaco e sinais vitais.
3. Instalar acesso venoso periférico.
4. Realizar a abordagem medicamentosa.
• Administrar O2 suplementar por máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2<94%.
- Na URGÊNCIA HIPERTENSIVA:
Administrar anti-hipertensivo oral se a PA permanece elevada após repouso e tranquilização do paciente (Captopril)
- Na EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA:
• Administrar um anti-hipertensivo intravenosa, isoladamente ou em associação (Hidralazina, Metoprolol, Furosemida)
alternativa correta: A: garantia de via aérea, puncionar acesso venoso e administrar anti-hipertensivos CPM.
justificativa
Em um quadro de crise hipertensiva com risco de morte, a prioridade é garantir a via aérea, para assegurar a oxigenação adequada do paciente. A punção de acesso venoso é essencial para a administração rápida de medicamentos, incluindo anti-hipertensivos, para reduzir a pressão arterial e prevenir danos adicionais aos órgãos vitais. Esta abordagem é crítica para estabilizar o paciente.
análise das demais alternativas
[B]: Incorreta. Embora o ECG e a monitorização sejam importantes, garantir a via aérea e acesso venoso para administração de anti-hipertensivos tem prioridade em uma crise hipertensiva com risco de morte.
[C]: Incorreta. A elevação dos membros inferiores e a hidratação não são as prioridades imediatas em uma situação de crise hipertensiva com risco de morte.
[D]: Incorreta. A administração de broncodilatadores não é a prioridade em uma crise hipertensiva. A prioridade é reduzir a pressão arterial e estabilizar a via aérea e circulação.
[E]: Incorreta. A administração de broncodilatadores por via inalatória não é prioritária em uma crise hipertensiva com risco de morte. A avaliação de gasometria e ECG podem ser secundários após estabilizar a condição do paciente.
resumo
Em uma crise hipertensiva com risco de morte, a prioridade é garantir a via aérea, acesso venoso e administração de anti-hipertensivos.
pontos chave
- Crise hipertensiva: Risco imediato de morte requer intervenções rápidas.
- Prioridades de intervenção: Garantir via aérea, acesso venoso e administração de anti-hipertensivos.
- Monitorização e avaliação: São importantes, mas secundárias à estabilização imediata.
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