Em “Tradução técnica e condicionantes culturais: primeiros p...
Em “Tradução técnica e condicionantes culturais: primeiros passos para um estudo integrado” (p.10), Azenha Jr. discorre:
“Ao percorrer o caminho da prática para a teoria [...], pude constatar o predomínio de uma visão largamente difundida [...] segundo a qual os textos técnicos, diferentemente dos textos sagrados e de literatura, constituiriam um universo à parte, sujeito aos ditames do mercado e marcado pela estabilidade de sentido dos termos técnicos. Em outras palavras, admitia-se para a tradução técnica algo que, de resto, era veementemente condenado para a tradução como um todo: a noção de sentidos estáveis e, como consequência, uma noção de tradução centrada eminentemente numa operação de transcodificação, processada à margem de um enquadramento cultural.”
O autor, com base em sua experiência enquanto tradutor, segue contestando essa visão de estabilidade dos textos técnicos. Abaixo estão diversos argumentos que contrariam essa noção de sentidos estáveis, com a EXCEÇÃO de: