A passagem do pensamento mitológico para o filosófico marcou...

Vamos analisar a questão sobre a diferença entre o pensamento mitológico e o filosófico na Grécia Antiga.

A alternativa correta é a D: O pensamento mitológico busca explicar os fenômenos naturais e sociais por meio de histórias sagradas e personificações divinas; o pensamento filosófico se fundamenta na argumentação racional.

Justificativa:

Na Grécia Antiga, o pensamento mitológico era caracterizado por sua natureza narrativa e simbólica, onde deuses e divindades eram usados para explicar a realidade e os fenômenos naturais. Esse tipo de pensamento não se baseava em observações racionais ou lógicas, mas sim em mitos e tradições orais.

Em contraste, o pensamento filosófico surgiu como uma forma de buscar explicações baseadas na razão, na lógica e na argumentação sistemática. Os filósofos procuravam entender o mundo através de raciocínio crítico e análises empíricas, ao invés de depender de narrativas míticas.

Análise das alternativas incorretas:

A: Esta alternativa está incorreta porque sugere que ambos os pensamentos utilizam narrativas baseadas exclusivamente em experiências sensoriais. Na verdade, o pensamento mitológico não se baseava em experiências sensoriais, mas em histórias e mitos.

B: Esta alternativa também está errada. Ela afirma que o pensamento mitológico se baseia em narrativas de caráter racional e sistemático, o que não é verdade. O pensamento mitológico é caracterizado por ser não-racional, enquanto o filosófico busca sistematicamente explicações lógicas.

C: Esta alternativa está incorreta porque diz que ambos os pensamentos compartilham a mesma abordagem científica. Somente o pensamento filosófico é baseado em métodos analíticos e científicos, enquanto o mitológico usa narrativas divinas sem base científica.

Assim, apenas a alternativa D descreve corretamente a diferença fundamental entre esses dois modos de pensar: o uso de histórias sagradas e personificações divinas no pensamento mitológico versus a argumentação racional no pensamento filosófico.

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