Muito tem se falado do multiculturalismo e da diferença. Pa...
Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Ano: 2021
Banca:
IBFC
Órgão:
SEED - RR
Prova:
IBFC - 2021 - SEED - RR - Professor de Educação Básica - Sociologia |
Q2009415
Sociologia
Muito tem se falado do multiculturalismo e da
diferença. Para entrar no debate, Tomaz Tadeu
da Silva, escreve sobre a produção social da
identidade e da diferença, numa interface da
sociologia com a psicologia social. A esse
respeito, analise as afirmativas abaixo:
I. Não se pode afirmar que identidade e diferença estejam em relação de estreita dependência. As afirmações trazidas pela identidade não necessita da diferença para existir, pois a identidade é um conceito, uma referência que se esgota em si mesma.
II. Para o autor, a identidade é simplesmente aquilo que se é: ‘sou brasileiro’, ‘sou negro’, ‘sou heterossexual’, ‘sou jovem’, ‘sou homem’. A identidade assim entendida parece ser uma positividade (‘aquilo que sou’), uma característica independente, um ‘fato’ autônomo. Nessa perspectiva a identidade só tem como referência a si própria: ela é autocontida e auto-suficiente.
III. Para o autor, a diferença é concebida como uma entidade independente. Ao contrário da identidade, a diferença é aquilo que o outro é: ‘ela é italiana’, ‘ela é branca’, ‘ela é homossexual’, ‘ela é velha’, ‘ela é mulher’. Nessa perspectiva, a diferença é também auto-referenciada, como algo que remete a si própria.
IV. Em geral, a diferença é considerado um produto derivado da identidade. Nessa perspectiva, a identidade é referência, é o ponto original relativamente ao qual se define a diferença. Isto reflete a tendência de tomar aquilo que somos como sendo a norma pela qual descrevemos ou avaliamos aquilo que não somos.
Estão corretas as afirmativas:
I. Não se pode afirmar que identidade e diferença estejam em relação de estreita dependência. As afirmações trazidas pela identidade não necessita da diferença para existir, pois a identidade é um conceito, uma referência que se esgota em si mesma.
II. Para o autor, a identidade é simplesmente aquilo que se é: ‘sou brasileiro’, ‘sou negro’, ‘sou heterossexual’, ‘sou jovem’, ‘sou homem’. A identidade assim entendida parece ser uma positividade (‘aquilo que sou’), uma característica independente, um ‘fato’ autônomo. Nessa perspectiva a identidade só tem como referência a si própria: ela é autocontida e auto-suficiente.
III. Para o autor, a diferença é concebida como uma entidade independente. Ao contrário da identidade, a diferença é aquilo que o outro é: ‘ela é italiana’, ‘ela é branca’, ‘ela é homossexual’, ‘ela é velha’, ‘ela é mulher’. Nessa perspectiva, a diferença é também auto-referenciada, como algo que remete a si própria.
IV. Em geral, a diferença é considerado um produto derivado da identidade. Nessa perspectiva, a identidade é referência, é o ponto original relativamente ao qual se define a diferença. Isto reflete a tendência de tomar aquilo que somos como sendo a norma pela qual descrevemos ou avaliamos aquilo que não somos.
Estão corretas as afirmativas: