Com relação à osteorradionecrose dos maxilares, analise as ...

A alternativa correta é a D - V – V – V.

Vamos entender o porquê:

A osteorradionecrose dos maxilares é uma condição que surge como complicação da radioterapia na região de cabeça e pescoço. Ela ocorre devido a danos aos vasos sanguíneos, resultando em hipóxia tecidual, ou seja, uma redução da oxigenação dos tecidos. Isso leva a uma ferida crônica que não cicatriza, e não é, portanto, uma infecção. Dessa forma, a primeira afirmativa é verdadeira.

A segunda afirmativa também é verdadeira. A osteorradionecrose ocorre com mais frequência na mandíbula devido à sua densidade óssea e menor vascularização em comparação à maxila. A incidência aumenta em casos onde a dose de radiação recebida é maior que 6500 rad (ou 65Gy), pois doses mais altas de radiação aumentam o risco de necrose do tecido ósseo.

Já a terceira afirmativa é verdadeira também. Oxigenoterapia hiperbárica tem sido utilizada com sucesso no tratamento da osteorradionecrose. Este tratamento aumenta a quantidade de oxigênio disponível para os tecidos, promovendo a cicatrização e diminuindo a extensão da necrose.

A alternativa D, portanto, reflete corretamente a natureza das afirmativas como todas verdadeiras.

Compreender a fisiopatologia, as causas e os tratamentos da osteorradionecrose é crucial para lidar com as complicações advindas da radioterapia nos maxilares. Isso é essencial para garantir um cuidado adequado ao paciente.

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Item I. Entretanto, Marx mostrou que a osteorradionecrose representa uma ferida crônica não cicatrizada, que é isquêmica, hipocelular e hipovascular. (Miloro)

Antibióticos sistêmicos são necessários, mas apenas ocasionalmente, porque a osteorradionecrose não é uma infecção do osso, mas sim uma ferida não cicatrizante com hipoxia. (Hupp)

Item II. Uma dosagem de radiação acima de 5.000 a 6.000 rads é considerada capaz de tornar a mandíbula suscetível à osteorradionecrose. (Miloro)

Essas condições ocorrem mais frequentemente nas mandíbulas que receberam radiação que excedeu 6500 rad (65Gy), e, em geral, não ocorrem em mandíbulas que receberam doses de radiação menores que 4.800 rad (48Gy). (Hupp).

Item III. A terapia atual é para aumento da resposta de cicatrização tecidual com OHB. Esta terapia consiste em 100% de oxigênio pressurizado e os tecidos tratados têm elevado os níveis de oxigênio, o que tem efeito negativo sobre as bactérias e efeito positivo para a angiogênese, e também aumentado o fluxo sanguíneo para a área. A oxigenoterapia tem sido usada de maneira eficaz para tratamento da osteorradionecrose e para tratamento adjunto em procedimentos de reconstrução maxilofacial, como extrações dentárias, implantes dentários e reconstrução mandibular em pacientes irradiados (Miloro)