Em pacientes idosos, os benzodiazepínicos são metabolizados ...

A alternativa E - Lorazepam é a correta para a questão proposta. Vamos entender o porquê.

Na questão, é destacado que os benzodiazepínicos, em pacientes idosos, são metabolizados e excretados de forma mais lenta. Isso ocorre devido a alterações fisiológicas relacionadas ao envelhecimento, como a redução da função hepática e renal e o aumento do tecido adiposo, que afetam a distribuição e eliminação dos medicamentos.

O fármaco ideal para sedação mínima em idosos deve ter um rápido início de ação e uma meia-vida curta, minimizando assim o risco de efeitos colaterais prolongados e acúmulo corporal. O Lorazepam possui essas características, sendo rapidamente absorvido e apresentando uma meia-vida curta comparada a outros benzodiazepínicos.

Agora, vamos justificar as alternativas incorretas:

A - Midazolam: Apesar de ter um rápido início de ação, o midazolam é frequentemente usado em procedimentos que requerem sedação mais profunda, e sua utilização em idosos pode não ser a mais segura devido ao risco de acúmulo, especialmente em doses repetidas.

B - Diazepam: Este medicamento tem uma longa meia-vida, podendo causar sedação prolongada e efeitos cumulativos, o que não é ideal para pacientes idosos.

C - Alprazolam: Embora tenha um início de ação relativamente rápido, sua meia-vida é mais longa do que a do lorazepam, aumentando o risco de efeitos prolongados em idosos.

D - Clonazepam: Este medicamento é geralmente utilizado para controle de convulsões ou transtornos de ansiedade, tem uma meia-vida longa e não é recomendado para sedação mínima em idosos.

Portanto, a escolha do Lorazepam como o fármaco mais indicado se justifica por seu rápido início de ação e por sua meia-vida curta, tornando-o mais seguro e eficaz para sedação mínima em pacientes idosos.

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O lorazepam é mais indicado para idosos, pela menor incidência de efeitos paradoxais. Quando se deseja uma sedação mais prolongada, o diazepam é a droga de escolha.

Adultos: 1 a 2 mg, em dose única, ao deitar. Idosos ou pacientes debilitados: 0,5 a 1 mg por dia.

De acordo com Andrade, o fármaco ideal para sedação de pacientes geriátricos seria o TRIAZOLAM (rápido início de ação e curta duração), porém não está disponível no Brasil. Assim, a escolha recai sobre o LORAZEPAM, que apresenta meia-vida intermediária e baixa incidência de efeitos paradoxais, porém apresenta a desvantagem tempo longo para de início dos efeitos (1-2 horas).