Para Aristóteles, o Estado se definia como uma “multidão de ...

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Q3128357 Filosofia
Para Aristóteles, o Estado se definia como uma “multidão de partes” ou a “universalidade dos cidadãos”: “portanto, o que constitui propriamente o cidadão, sua qualidade verdadeiramente característica, é o direito de voto nas Assembleias e de participação no exercício do poder público em sua pátria”.
(Aristóteles, 1991, p. 36.)

Alguns conceitos sobre política tornam-se emblemáticos nas obras de Aristóteles e são motivos de discussão e estudo até hoje. Alguns de seus princípios, no que se refere especificamente à política, ganham uma dimensão acadêmica fundamental, tal como o princípio da teleologia, que:
Alternativas

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Tema Central: A questão aborda o conceito de teleologia na filosofia política de Aristóteles, referindo-se à finalidade dos elementos dentro de um sistema, como o Estado. Para resolver essa questão, é necessário compreender que, para Aristóteles, tudo tem uma finalidade, e no contexto político, essa finalidade está relacionada ao bem-estar e desenvolvimento moral dos cidadãos.

Alternativa Correta: C

A alternativa C afirma que o princípio da teleologia está relacionado à ideia de que o Estado deve ter como finalidade a formação moral das pessoas. Aristóteles concebia o Estado como uma entidade que existe para alcançar o bem comum, ou seja, ele considerava que o Estado tinha como uma de suas finalidades principais a formação do caráter dos seus cidadãos, promovendo virtude e excelência moral.

Explicação das Alternativas Incorretas:

A: Esta alternativa indica que as regras morais são consideradas inúteis no contexto político. Isso é incorreto, pois Aristóteles acreditava que a política e a moralidade estavam intrinsecamente ligadas, com a política tendo o papel de promover o bem moral.

B: Esta alternativa sugere que o bem e o mal são sustentados apenas pela fé, de forma transcendente. Aristóteles, no entanto, não baseava seu entendimento do bem e do mal na fé, mas sim na razão e na observação da natureza humana e social.

D: Aqui se menciona a construção de regras morais universais, o que não está diretamente alinhado com a teleologia aristotélica. Aristóteles se concentrava mais na finalidade das ações e instituições do que na elaboração de regras universais, enfatizando a importância do contexto e das circunstâncias para o julgamento moral.

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Está relacionada, entre outros fatores, com a ideia de que o Estado deve ter como finalidade a formação moral das pessoas.

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