Segundo a Portaria Conjunta do Ministério da Saúde nº 8/2019...

Para resolver a questão, precisamos entender o contexto da hiperquilomicronemia e como ela afeta os níveis de triglicerídeos. Quando os triglicerídeos estão acima de 1.000 g/dL, há um risco significativo de pancreatite, uma condição séria que requer intervenção dietética específica.

Alternativa correta: B

A alternativa B está correta porque, em casos de triglicerídeos extremamente elevados, a orientação é reduzir a ingestão de gordura total. Isso inclui evitar óleos de cozinha e gorduras visíveis. Os ácidos graxos de cadeia média (MCTs) são usados como substitutos, pois são metabolizados de forma diferente e podem ajudar a controlar os níveis de triglicerídeos.

Analisando as alternativas incorretas:

A - Evitar o consumo de álcool é relevante, mas evitar gorduras poli-insaturadas não é uma recomendação típica para esse perfil de paciente. Gorduras poli-insaturadas podem, na verdade, ser benéficas em quantidades controladas.

C - Aumentar o consumo de polifenóis e reduzir o álcool são práticas saudáveis, mas não são suficientes ou específicas para tratar triglicerídeos acima de 1.000 g/dL com hiperquilomicronemia. A redução de carboidratos pode ajudar, mas a questão principal é a gordura na dieta.

D - Excluir ácidos graxos de cadeia média não é recomendado. Pelo contrário, eles são sugeridos como substitutos, pois não contribuem para o aumento dos triglicerídeos como as gorduras de cadeia longa.

E - O aumento do consumo de gorduras saturadas é contraindicado, pois pode elevar ainda mais os triglicerídeos e o colesterol, piorando o quadro.

Compreender essas nuances na dietoterapia é crucial para gerenciar adequadamente pacientes com condições lipídicas específicas. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!