Com relação às fraturas condilares em crianças, assinale a ...
Gabarito comentado
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Sobre o tema central da questão, estamos lidando com fraturas condilares em crianças. Este é um assunto importante na Odontopediatria, pois envolve o tratamento de lesões na articulação temporomandibular, que podem afetar o crescimento e desenvolvimento facial das crianças. Para resolver uma questão como essa, é necessário ter conhecimentos sobre anatomia, fisiologia do crescimento craniofacial, e técnicas de tratamento de fraturas.
A alternativa correta é a alternativa E, que afirma: "As indicações absolutas para a redução aberta em crianças são as mesmas que para os adultos." Esta resposta está correta porque, em termos de diretrizes médicas, as indicações para redução aberta, como desvio funcional significativo ou deslocamento, são aplicáveis tanto para adultos quanto para crianças. Isso se baseia na necessidade de manter a função adequada e evitar complicações de crescimento.
Vamos agora analisar por que as outras alternativas estão incorretas:
A - O tratamento deve ser sempre aberto. Esta afirmação está incorreta porque o tratamento de fraturas condilares em crianças geralmente é conservador, evitando cirurgias abertas devido ao potencial de crescimento e remodelação óssea que as crianças possuem.
B - Quanto mais velha a criança, mais completa será a remodelação. Esta afirmação não é verdadeira, pois a capacidade de remodelação óssea é maior em crianças mais novas devido ao seu desenvolvimento ativo. À medida que envelhecem, essa capacidade diminui.
C - As fraturas condilares são as fraturas faciais menos comuns em crianças. Na realidade, fraturas condilares são bastante comuns em crianças, devido à natureza das atividades infantis e à vulnerabilidade dessa região.
D - 30% das crianças com fraturas condilares são mais propensas a ter um crescimento excessivo no lado contralateral. Esta alternativa está incorreta e parece apresentar um dado estatístico sem fundamento ou suporte na literatura. Não há evidências claras de que isso ocorra em 30% dos casos.
Com a análise acima, percebemos como é importante ter um entendimento claro da fisiologia e das práticas de tratamento para responder corretamente a questões como esta. É essencial manter-se atualizado sobre os protocolos de tratamento e as diferenças entre crianças e adultos na Odontopediatria.
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Comentários
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O item A afirma que os tratamentos das fraturas condilares em crianças devem ser sempre abertos. Apesar, de ser a melhor forma de tratar, nem sempre é possível pelas limitações anatômicas, estéticas e de profissionais capacitados para a devida realização (isso vale tanto para adultos, como para crianças).
No item B, cita que quanto mais velha a criança, mais completa será a remodelação, porém é de senso comum que quanto mais jovem, melhor é a cicatrização e remodelação óssea.
O item C, está errado, pois as fraturas condilares representam 44% das fraturas de mandíbula em crianças.
O Item D é discordante com a literatura que diz que o tratamento isolado da fratura com fixação poderia resultar em sequelas como uma diferença no desenvolvimento unilateral do ramo mandibular no lado afetado, diferentemente do item, que fala que é do lado contralateral.
O Item E, é o correto. Vale relembrar as indicações absolutas da indicação do tratamento de fraturas condilares cruentos: Limitação da função (Fratura na fossa craniana média, Corpo estranho dentro da cápsula articular, luxação extracapsular lateral da cabeça do côndilo e outras fraturas-luxações nas quais um bloqueio mecânico esteja presente na abertura) e Incapacidade para trazer os dentes em oclusão por redução fechada.
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