Uma boa preparação para reanimação em sala de parto é uma co...

Alternativa Correta: D - As idades maternas que indicam risco de reanimação neonatal são: menor que 16 e maior que 35 anos.

Essa alternativa está correta porque a idade materna é um fator importante que pode influenciar a necessidade de reanimação neonatal. As gestantes com menos de 16 anos ou mais de 35 anos são consideradas de risco, pois podem apresentar complicações durante a gravidez e o parto, o que pode aumentar a probabilidade de o recém-nascido precisar de manobras de reanimação. As condições de saúde e os fatores de risco associados a essas faixas etárias podem afetar o bem-estar do bebê ao nascer.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Os materiais usados em reanimação devem ser levados para a sala de parto apenas se o parto for de alto risco.
Esta afirmação está incorreta. Os materiais de reanimação devem estar sempre disponíveis na sala de parto, independentemente da avaliação de risco inicial. Situações de emergência podem ocorrer inesperadamente, por isso, é essencial estar preparado para agir rapidamente em qualquer situação.

B - O clampeamento tardio do cordão deve ser feito em todos os pacientes, independentemente das condições ao nascer.
Clampear o cordão umbilical de forma tardia pode trazer benefícios em termos de maior volume de sangue transferido para o recém-nascido, mas esta prática não é indicada em todos os casos. Em situações de comprometimento do bebê ao nascer, como asfixia, o clampeamento imediato pode ser necessário para iniciar intervenções de reanimação.

C - A frequência cardíaca fetal é normal entre 80 e 100 batimentos por minuto, indicando sofrimento fetal quando abaixo dessa faixa.
Na verdade, a frequência cardíaca fetal normal está entre 110 e 160 batimentos por minuto. Frequências abaixo de 110 são indicativas de bradicardia, o que pode sugerir sofrimento fetal. Portanto, os números apresentados na alternativa estão incorretos.

E - O trabalho de parto com mais de 6 horas de duração está associado à necessidade de reanimação neonatal.
Não é a duração do trabalho de parto em si que está diretamente associada à necessidade de reanimação neonatal, mas sim as complicações que podem surgir durante um trabalho de parto prolongado. Outros fatores, como a condição de saúde da mãe e do bebê, desempenham um papel mais significativo.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

-Material de RCP sempre.

-Clampeamento pode ser prematuro em algumas situações como, prematuridade, mãe HIV, HepB +...

-BCF Ideal que estejam maiores ou iguais a 110 e menores ou iguais a 160

-Trabalho de parto em primiparas 8 a 18h e multíparas, de 5 a 12h, são considerados normais.

Fatores Antenatais

Idade <16 anos ou >35 anos

Idade Gestacional <39 ou >41 semanas

Diabetes

Gestação múltipla

Hipertensão na gestação

Rotura prematura das membranas

Doenças maternas

Polidrâmnio ou Oligoâmnio

Infecção materna

Diminuição da atividade fetal

Alo-imunização ou anemia fetal Sangramento no 2o

ou 3o

trimestres

Uso de medicações (ex. magnésio e bloqueadores

adrenérgicos)

Discrepância entre idade gestacional e peso ao

nascer

Uso de drogas ilícitas Hidropsia fetal

Óbito fetal ou neonatal anterior Malformação ou anomalia fetal

Ausência de cuidado pré-natal

https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/PRN-SBP-ReanimacaNeonatal-2011-24jan11.pdf

• 200 Realizar o clampeamento do cordão umbilical entre 1 a 5 minutos ou de forma fisiológica quando cessar a pulsação,

exceto se houver alguma contra indicação em relação ao cordão ou necessidade de reanimação neonatal.

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf