Os pacientes sob maior risco de desenvolver distonia aguda ...

No tema de Epidemiologia Psiquiátrica, é importante compreender os fatores de risco para efeitos colaterais de medicações, como a distonia aguda induzida por antipsicóticos. Este conhecimento é essencial para responder questões que avaliam quem está sob maior risco de desenvolver essa condição.

A alternativa correta é a Alternativa A: homens e jovens. Estudos mostram que pessoas jovens, especialmente homens, têm uma maior predisposição para desenvolver distonia aguda quando estão em tratamento com antipsicóticos. Este efeito colateral é mais comum devido a fatores biológicos, como diferenças hormonais e metabólicas que influenciam a resposta à medicação.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• Alternativa B - mulheres e jovens: Embora os jovens sejam um grupo de risco, são os homens, e não as mulheres, que apresentam maior incidência de distonia aguda.
• Alternativa C - homens e idosos: Apesar dos homens serem suscetíveis, a distonia aguda é menos comum em idosos devido, possivelmente, a alterações na farmacocinética e na resposta neuromuscular com o avançar da idade.
• Alternativa D - mulheres e idosos: Esta opção incorre em dois erros, já que nem mulheres nem idosos são os grupos mais afetados por distonia aguda induzida por antipsicóticos.
• Alternativa E - idosos e caucasianos: Esta combinação não é apontada como um fator de alto risco para distonia aguda. A idade avançada tende a diminuir, não aumentar, esse risco.

Para interpretar corretamente esse tipo de questão, é crucial focar nas características demográficas associadas aos efeitos colaterais dos medicamentos, como idade e gênero. Isso pode ser alcançado através de revisão frequente dos fatores de risco específicos associados a condições psiquiátricas e seus tratamentos.

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==> Distonia: Contrações musculares involuntárias que causam movimentos repetitivos ou de torção.

==> Idade jovem, género masculino, aumento da dose, adição de outro fármaco BRD (bloqueio dos receptores dopaminérgicos) são reconhecidos factores de risco.

Letra A

https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/viewFile/1577/1161

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