Considere as seguintes escolas de pensamento macroeconômico:...

Alternativa Correta: D - Apenas V, VI.

Para responder corretamente a essa questão, precisamos entender o tema central: as contrarrevoluções macroeconômicas que emergiram nos anos 1970 em resposta ao modelo Keynesiano.

A escola Keynesiana dominou o pensamento econômico durante os anos do pós-guerra até a década de 1970, focando no papel do governo na gestão econômica, especialmente por meio de políticas fiscais. No entanto, em resposta a problemas econômicos persistentes, como a estagflação (inflação com desemprego elevado), surgiram novas correntes de pensamento que buscaram contrariar ou revisar as ideias Keynesianas.

Escolhemos a alternativa D (Apenas V, VI) porque abrange as seguintes escolas:

• V. Novo-Clássica: Esta escola enfatiza a importância das expectativas racionais e a ineficácia das políticas fiscais e monetárias previsíveis, propondo que a economia está sempre no caminho de um equilíbrio de pleno emprego.
• VI. Monetarista: Liderada por Milton Friedman, critica a ênfase Keynesiana na política fiscal, destacando a política monetária e a estabilidade da moeda como essenciais para o controle da inflação.

A escolha correta se fundamenta no fato de que ambas as escolas, Novo-Clássica e Monetarista, lideraram as críticas ao Keynesianismo nos anos 1970.

Análise das Alternativas Incorretas:

• A - Apenas II, VI: O Novo-Keynesianismo (II) não protagonizou uma contrarrevolução nos anos 1970. Ele surgiu depois, incorporando elementos das críticas à teoria Keynesiana tradicional.
• B - Apenas VIII, IV: A escola Clássica (VIII) é anterior ao Keynesianismo e não uma contrarrevolução dos anos 1970. Ciclos Econômicos Reais (IV) também não foram uma resposta direta da década de 1970.
• C - Apenas V, VI, VII: O Estruturalismo (VII) concentra-se em problemas de desenvolvimento econômico em países subdesenvolvidos e não se enquadra na contrarrevolução dos anos 1970.
• E - Apenas I, II, III, VI: Apenas a Monetarista (VI) está correta aqui. As outras escolas (I, II, III) são variações ou evoluções do pensamento Keynesiano, não contrarrevoluções.

Para interpretar corretamente questões como esta, é importante identificar a época histórica e a escola de pensamento associada, além de entender as críticas e revisões feitas às teorias predominantes.

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