O XII par de nervo craniano, hipoglosso, inerva motoramente ...

Vamos analisar a questão sobre o XII par craniano, o nervo hipoglosso, e sua função motora nos músculos da língua e alguns músculos da região supra-hioidea.

Tema central: Esta questão foca no conhecimento anatômico e funcional dos nervos cranianos, especialmente a inervação motora proporcionada pelo nervo hipoglosso. Entender essa função é crucial para a prática fonoaudiológica, pois está intimamente relacionada à motricidade orofacial, que afeta funções como fala e deglutição.

Resumo teórico: O nervo hipoglosso (XII par craniano) é responsável pela inervação motora da maioria dos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua, favorecendo suas funções de mobilidade essenciais para a articulação da fala e processos de mastigação e deglutição. Além disso, ele também inerva alguns músculos da região supra-hioidea, que têm papel importante no movimento do osso hioide e das estruturas associadas.

Justificativa da alternativa correta (A): A alternativa A - gênio-hioideo e tireo-hioideo é a correta. O músculo gênio-hioideo é inervado pelo nervo hipoglosso através de fibras que vêm do plexo cervical (primeiro nervo cervical, C1, via XII), enquanto o tireo-hioideo também recebe inervação das mesmas fibras, possibilitando sua função na elevação do hioide e suporte à deglutição. Esta informação pode ser confirmada em textos clássicos de anatomia, como o "Gray's Anatomy".

Análise das alternativas incorretas:

• B - estilo-hioideo e milo-hioideo: Estes músculos são inervados pelo nervo facial (VII) e pelo nervo mandibular (ramo do V par craniano), respectivamente, não pelo hipoglosso.
• C - gênio-hioideo e omo-hioideo: O omo-hioideo é inervado pelo plexo cervical, não pelo nervo hipoglosso.
• D - milo-hioideo e tiro-hioideo: Embora o tiro-hioideo esteja correto, o milo-hioideo é inervado pelo nervo mandibular.

Para responder questões desse tipo, o estudante deve estar atento à inervação específica dos músculos e evitar confundir funções de diferentes nervos. Revisar a anatomia dos nervos cranianos e suas áreas de atuação de forma sistemática pode ajudar a evitar erros.

Estratégia de interpretação: Identifique os músculos mencionados e associe rapidamente com o nervo correto. Use o processo de eliminação para descartar alternativas que já são sabidamente incorretas, focando em informações concretas conhecidas.

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