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Q3129349 Fonoaudiologia
De acordo com o Parecer da SBFª 09/2022, sobre a Atuação Fonoaudiológica em Unidades de Terapia Intensiva, quais critérios deverão ser observados pelo fonoaudiólogo antes de sua atuação com pacientes críticos?
Alternativas

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Para resolver esta questão, vamos focar em entender a atuação fonoaudiológica em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), um ambiente desafiador que exige atenção a critérios específicos antes da intervenção com pacientes críticos.

Alternativa Correta: D - Em pacientes traqueostomizados, pós-operatório de traqueostomia acima de 48 horas.

A atuação do fonoaudiólogo em UTI é crucial para avaliar e intervir em distúrbios de deglutição, comunicação, e coordenação pneumofonoarticulatória. Um dos pontos críticos é o manejo de pacientes traqueostomizados. De acordo com o Parecer da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa) 09/2022, recomenda-se que a intervenção fonoaudiológica ocorra pelo menos 48 horas após a traqueostomia. Esse período permite uma estabilização do paciente e reduz riscos durante a avaliação e intervenção.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Idade, peso, doença de base e Escala de Glasgow acima de 3. Embora esses sejam fatores relevantes no contexto hospitalar, não são critérios diretos para a intervenção fonoaudiológica inicial em pacientes críticos. A Escala de Glasgow, por exemplo, é mais usada para avaliar o nível de consciência, mas não define sozinha a prontidão para intervenção fonoaudiológica.

B - Nível de alerta e saturação de oxigênio acima de 88%. Esses são parâmetros importantes na avaliação geral do paciente, mas não suficientes por si só para determinar a intervenção fonoaudiológica. Nível de alerta e saturação são relevantes, mas não são específicos para decidir sobre quando iniciar a terapia fonoaudiológica.

C - Exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Embora fundamentais para uma compreensão global do quadro clínico, esses exames não são, por si só, determinantes para a atuação fonoaudiológica imediata em UTIs. A decisão envolve mais diretamente a condição respiratória e de deglutição, especialmente em pacientes traqueostomizados.

Em resumo, a intervenção em pacientes traqueostomizados deve ser cuidadosamente planejada e iniciada após um período crítico de 48 horas, seguindo diretrizes específicas da prática fonoaudiológica.

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