As lesões orais (dentárias, de tecidos moles e de ossos) cau...
As lesões orais (dentárias, de tecidos moles e de ossos) causadas por traumatismos ocorrem com muita frequência. São mais comuns durante os primeiros 12 anos de vida e raras depois dos 30 anos. De todas as lesões orais, os traumatismos dentoalveolares (TDA) são as mais comuns (92%), seguidas por lesões de tecidos moles bucofaciais (28%). As fraturas dos ossos maxilofaciais são relativamente raras e vistas em apenas 6% desses pacientes. A incidência anual de acometidos por TDA é de 1 a 2% da população. A prevalência é alta: um em cada quatro rapazes e uma em cada cinco garotas já sofreram lesões dentais aos 14 anos de idade. Uma em cada cinco crianças sofreu TDA de dentes permanentes antes de deixar a escola, e um em cada quatro adultos tem evidências de TDA. Devido ao elevado número de indivíduos feridos e ao tratamento muitas vezes complexo, os TDA estão associados a altos custos para a sociedade e o indivíduo. O prognóstico do tratamento de lesões dentárias, especialmente para dentes avulsionados, depende muito do tratamento correto e precoce no local do acidente e durante o atendimento de emergência na clínica. Atualmente a classificação das injúrias traumáticas mais utilizadas é a proposta por Andreasen, baseada no sistema adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“lesão da estrutura que sustenta os dentes com mobilidade anormal, sem deslocamento do dente. O dente é sensível ao toque ou à percussão e tem aumento da mobilidade. Pode haver sangramento pelo sulco gengival”. Tal lesão é denominada: