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Q1121234 Português

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média


Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

Na verdade, um estudo divulgado, recentemente, pelo jornal científico sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.

Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

“Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-provaesquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

Compare, em cada opção, a redação original e a modificada.
A seguir, assinale aquela em que as duas
seguem a norma culta da língua no que diz respeito à regência verbal.
Alternativas

Comentários

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GABARITO: LETRA D

? ?como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa? / como é importante lembrarmos o rosto de uma pessoa

? O verbo "lembra-se" (=pronominal ? transitivo indireto, que se lembra, lembra-se DE algo);

? O verbo "lembrar" (=sem ser pronominal ? transitivo direto, lembrar algo).

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? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

Não esqueça!

Os verbos esquecer e lembrar (quando empregados como transitivos indiretos )sempre andam acompanhados é igual início de namoro...explico!

Quando empregamos os verbos :

Esquecer /Lembrar

eles podem aparecer como transitivos diretos ou transitivos indiretos ..e sendo transitivos indiretos sempre devem estar acompanhados com PREPOSIÇÃO + PRONOME.

EX: Esqueci seu nome (correto)

Esqueci do seu nome (errado)

Esqueci-me seu nome (errado)

Esqueci-me do seu nome (correto)

Na questão:

A) “esquecemo-nos de nomes” (Até aqui " massa")

/ esquecemos de nomes ( Lembra-se de que não há como ele ficar só com a preposição..)

B) /concluiu de que ter uma memória perfeita

Concluiu algo.. não há solicitante de preposição!

C) “a pessoa que lembra sempre de tudo”

se lembra ..de = Não dá para ficar sem o pronome!

a pessoa que se lembra sempre tudo = É um casamento! não dá para ficar sem!

D) “como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa”/ como é importante lembrarmos o rosto de uma pessoa

No segundo caso também é correta a utilização tendo em vista que o verbo pode ser utilizado como transitivo direto.

E) da próxima vez que esqueceres de alguma coisa

Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

Só pode usar a preposição "DE" se o verbo vier acompanhado por  qualquer outro pronome átono (me, te, -se, nos, vos). Se não tiver pronome, não tem preposição.

Exceção: Mas pode usar pronome sem ter que usar preposição, quando o verbo estiver no sentido de (=fazer lembrar) Ex.: Ela me lembrou a sua irmã.

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