Cientistas têm observado que os avanços tecnológicos no sequenciamento do DNA se espelharam na lei de Moore para microprocessadores, isto é, o número de elementos funcionais que podem ser colocados em um chip por custo unitário tem dobrado a cada dezoito meses, nas últimas décadas. De fato, as novas gerações de sequenciadores de DNA estão aumentando a velocidade de leitura muito mais rapidamente que o previsto pela lei de Moore. O primeiro genoma humano sequenciado demorou três ou quatro anos para ficar pronto e custou cerca de US$ 300 milhões. Acredita-se que, em dez anos, uma sequência do genoma humano individual vai custar menos de US$ 1 mil – 300 mil vezes menos do que custou a primeira –, e poderá ser feita em apenas um dia. Na próxima década, avanços similares em outras tecnologias biomédicas relevantes possibilitarão o aparecimento de uma medicina previsiva e personalizada. Com relação ao sequenciamento de genoma, julgue os próximos itens.
O sequenciador 454 produz sequências de cerca de 250 bases de comprimento, enquanto o Illumina obtém fragmentos de DNA com 45 bases, no máximo.