Considerando as principais perspectivas que foram predomina...
Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Q469017
Geografia
Considerando as principais perspectivas que foram predominantes no transcurso do século XX no que diz respeito ao comando e orientação que nortearam pesquisas na área de Geografia e os fundamentos teóricos do pensamento geográfico, julgue os itens a seguir:
I. A Geografia Idealista tem como base os trabalhos realizados por Yi-Fu Tuan, Buttimer, Relph e Mercer e Powell. Possui a fenomenologia existencial como a filosofia subjacente. Embora possuindo raízes mais antigas, em Kant e Hegel, os significados contemporâneos da fenomenologia são atribuídos à filosofia de Hussel. Já a Geografia Humanística procura valorizar a experiência do indivíduo ou do grupo, visando compreender o comportamento humano em relação aos seus lugares. As noções de espaço e lugar surgem como importantes para esta tendência geográfica.
II. A abordagem humanística em Geografia representa tendência para valorizar a compreensão das ações envolvidas nos fenômenos, procurando focalizar o seu aspecto interior, que é o pensamento subjacente às atividades humanas. Collingwood, em sua obra The Idea of History (1956), considera que uma ação compreende dois aspectos: o exterior, que compreende todos os aspectos de uma ação passíveis de descrição em função de corpos e de seus movimentos, enquanto a parte interior das ações é o pensamento subjacente aos seus aspectos observáveis. Essa perspectiva collingwoodiana foi acatada por Guelke, que vem aplicando-a na Geografia. Em 1974 apresentou as características básicas da geografia idealista, e posteriormente mostrou a sua potencialidade de aplicação na geografia histórica (1975) e na geografia regional (1977).
III. A Geografia Radical visa ultrapassar e substituir a Nova Geografia. Os seus propugnadores consideram a Nova Geografia como sendo pragmática, alienada, objetivada no estudo dos padrões espaciais e não nos processos e problemas socioeconômicos e com grande função ideológica. Desta maneira, ela procura analisarem primeiro os processos sociais, e não os espaciais, ao inverso do que se costumava praticar na geografia teorético-quantitativa. Nessa focalização, encontra-se implícito o esforço na tentativa de integrar os processos sociais e os espaciais no estudo da realidade. A Geografia Radical interessa-se pela análise dos modos de produção e das formações socioeconômicas. Cada modo de produção, capitalista ou socialista, por exemplo, reflete-se em formações socioeconômicas espaciais distintas, cujas características da paisagem geográfica devem ser analisadas e compreendidas. Para a análise dos modos de produção e das formações socioeconômicas, os geógrafos radicais têm por base a filosofia marxista. A Geografia Radical tem por objetivo colaborar ativamente para a transformação da sociedade capitalista.
É correto o que se afirma em:
I. A Geografia Idealista tem como base os trabalhos realizados por Yi-Fu Tuan, Buttimer, Relph e Mercer e Powell. Possui a fenomenologia existencial como a filosofia subjacente. Embora possuindo raízes mais antigas, em Kant e Hegel, os significados contemporâneos da fenomenologia são atribuídos à filosofia de Hussel. Já a Geografia Humanística procura valorizar a experiência do indivíduo ou do grupo, visando compreender o comportamento humano em relação aos seus lugares. As noções de espaço e lugar surgem como importantes para esta tendência geográfica.
II. A abordagem humanística em Geografia representa tendência para valorizar a compreensão das ações envolvidas nos fenômenos, procurando focalizar o seu aspecto interior, que é o pensamento subjacente às atividades humanas. Collingwood, em sua obra The Idea of History (1956), considera que uma ação compreende dois aspectos: o exterior, que compreende todos os aspectos de uma ação passíveis de descrição em função de corpos e de seus movimentos, enquanto a parte interior das ações é o pensamento subjacente aos seus aspectos observáveis. Essa perspectiva collingwoodiana foi acatada por Guelke, que vem aplicando-a na Geografia. Em 1974 apresentou as características básicas da geografia idealista, e posteriormente mostrou a sua potencialidade de aplicação na geografia histórica (1975) e na geografia regional (1977).
III. A Geografia Radical visa ultrapassar e substituir a Nova Geografia. Os seus propugnadores consideram a Nova Geografia como sendo pragmática, alienada, objetivada no estudo dos padrões espaciais e não nos processos e problemas socioeconômicos e com grande função ideológica. Desta maneira, ela procura analisarem primeiro os processos sociais, e não os espaciais, ao inverso do que se costumava praticar na geografia teorético-quantitativa. Nessa focalização, encontra-se implícito o esforço na tentativa de integrar os processos sociais e os espaciais no estudo da realidade. A Geografia Radical interessa-se pela análise dos modos de produção e das formações socioeconômicas. Cada modo de produção, capitalista ou socialista, por exemplo, reflete-se em formações socioeconômicas espaciais distintas, cujas características da paisagem geográfica devem ser analisadas e compreendidas. Para a análise dos modos de produção e das formações socioeconômicas, os geógrafos radicais têm por base a filosofia marxista. A Geografia Radical tem por objetivo colaborar ativamente para a transformação da sociedade capitalista.
É correto o que se afirma em: