Em um acidente automobilístico, o trauma abdominal pode ser ...

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Q1339001 Enfermagem
Em um acidente automobilístico, o trauma abdominal pode ser bastante grave, mesmo que não apresente sinais externos óbvios de lesão. A biomecânica da lesão e o cenário podem auxiliar na compreensão do que pode ter ocorrido. Na avaliação da vítima de trauma abdominal, quando esta evolui com queda da pressão arterial e inconsciência, o profissional de saúde deve manter elevado nível de suspeita para:
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Alternativa correta: B - choque hipovolêmico descompensado, sem outra causa primária aparente.

Em casos de trauma abdominal decorrentes de acidentes automobilísticos, é crucial que os profissionais de saúde considerem a possibilidade de hemorragias internas, mesmo quando não há sinais externos aparentes. O trauma pode resultar em danos a órgãos internos que, por sua vez, levam a um choque hipovolêmico devido à perda significativa de sangue.

Quando uma vítima de trauma abdominal apresenta queda da pressão arterial e inconsciência, essas são indicações clássicas de que o corpo pode estar sofrendo de perfusão inadequada dos tecidos, muitas vezes resultante de hemorragia interna. Assim, a alternativa B é a correta, pois indica uma condição onde o volume de sangue está criticamente reduzido, levando a um choque hipovolêmico descompensado.

Agora vamos analisar as alternativas incorretas:

A - Lesão gástrica e de alça intestinal: Embora essas lesões possam ocorrer, a descrição de vômito e desconforto na região hipogástrica não necessariamente explicam a queda severa de pressão arterial e inconsciência, que são mais sugestivos de um choque hipovolêmico.

C - Lesão renal: Um sinal de Giordano positivo pode indicar contusão renal, mas novamente, sem evidências diretas de perda significativa de sangue, não explica a combinação de hipotensão e inconsciência tão claramente quanto um choque hipovolêmico.

D - Laceração do fígado e explosão da vesícula biliar: Embora essas sejam lesões potenciais em um trauma abdominal, o cenário descrito na questão não destaca especificamente essas condições, nem o derramamento de bile como causas diretas do quadro apresentado.

E - Ruptura do pâncreas e do intestino delgado: Essas lesões internas poderiam causar dor abdominal severa e outros sintomas, mas a queda súbita de pressão arterial e inconsciência são mais comumente associadas a hemorragias, como as que ocorrem em um choque hipovolêmico.

Em resumo, a abordagem correta para suspeitar de um choque hipovolêmico descompensado é essencial, especialmente em um cenário de trauma onde a perda de sangue pode não ser imediatamente aparente.

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A resposta correta é a alternativa B: choque hipovolêmico descompensado, sem outra causa primária aparente. Quando uma vítima de trauma abdominal evolui com queda da pressão arterial e inconsciência, pode ser um sinal de choque hipovolêmico descompensado, que ocorre quando há perda significativa de sangue ou fluidos corporais. É importante manter alto nível de suspeita para essa condição, pois ela pode ser fatal se não tratada imediatamente. Outras manifestações específicas podem ajudar a determinar a causa exata do trauma abdominal, mas a prioridade no tratamento deve ser a estabilização da vítima e o controle da perda de fluidos.

Letra B

A alternativa correta é:

B - Choque hipovolêmico descompensado, sem outra causa primária aparente.

Justificativa:

A queda da pressão arterial e a inconsciência em uma vítima de trauma abdominal indicam a possibilidade de choque hipovolêmico descompensado, uma condição frequentemente associada a hemorragias internas devido a lesões em órgãos abdominais. Em traumas abdominais graves, mesmo sem sinais externos óbvios, pode haver hemorragia interna significativa, o que leva à queda do volume sanguíneo circulante, resultando em choque hipovolêmico. A suspeita elevada de choque hipovolêmico é fundamental para a realização de intervenções rápidas e adequadas, como a reposição volêmica e o controle da hemorragia interna.

Análise das alternativas:

  • A: Incorreta. A lesão gástrica e de alça intestinal pode ser uma consequência de trauma abdominal, mas a queda da pressão arterial e a inconsciência, por si só, são mais indicativas de choque hipovolêmico do que especificamente de lesões gástricas ou intestinais.
  • C: Incorreta. Embora a presença de sinal de Giordano positivo sugira lesão renal, isso geralmente não está associado a choques hipovolêmicos descompensados, a menos que haja um trauma específico nos rins, o que não é mencionado na questão.
  • D: Incorreta. A laceração do fígado e explosão da vesícula biliar com derramamento de bile são complicações possíveis do trauma abdominal, mas a queda da pressão arterial e inconsciência são mais frequentemente causadas por hemorragia interna, que é uma causa comum de choque hipovolêmico.
  • E: Incorreta. A ruptura do pâncreas e do intestino delgado são lesões graves, mas novamente, a causa mais provável de queda da pressão arterial e inconsciência no contexto de trauma abdominal é o choque hipovolêmico devido a hemorragias internas, e não especificamente a essas lesões.

Pontos chave:

  • Em traumas abdominais com queda de pressão arterial e inconsciência, a principal suspeita deve ser choque hipovolêmico descompensado.
  • Hemorragia interna é a causa mais comum de choque no trauma abdominal, mesmo quando não há sinais externos óbvios.

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