Na linha 13 do texto, o autor utilizou o verbo “persistir” e...
Na Arábia, a família Saud era, havia muito tempo, a protetora do wahabismo, um credo islâmico puritano. Quem revigorou a fortuna da família no século 20 foi o rei Ibn Saud, que na prática fundou a nova Arábia Saudita. Ele era um dos homens mais altos do reino, além de um guerreiro habilidoso. Andava de maneira lenta e digna e suas palavras prendiam a atenção. De acordo com uma interpretação liberal do Alcorão, mantinha quatro esposas, quatro concubinas favoritas e quatro “escravas prediletas”. Havia um tipo de escravidão que persistia, com a concordância de Ibn, e um escravo chegou a tornar-se ministro da Fazenda durante seu reinado. A disciplina e o fervor religioso, de acordo com os preceitos do wahabismo, também tinham a benção do rei. A Arábia Saudita, com sua grande extensão de areia em várias tonalidades, não teve valor econômico durante muito tempo. Após a descoberta do petróleo em 1938, a riqueza da nação aumentou, primeiro lentamente e depois com rapidez. O fato de o país possuir as maiores reservas mundiais do recurso fez crescerem as tentações humanas contra as quais o ramo wahhabi do Islã diligentemente alertava. Mesmo envelhecido, o rei tentou deter o fluxo de licenciosidade que vinha do Ocidente. Até 1951, o futebol esteve banido e os estrangeiros que moravam no país eram proibidos de comprar bebidas alcoólicas. De todas as nações árabes, a Arábia Saudita era a única aliada tradicionalmente de Washington. Os dois países trabalhavam harmoniosamente, um fornecendo o petróleo, e o outro, proteção militar. Os Estados Unidos produziam cada vez menos o petróleo que consumiam e dependiam cada vez mais da Arábia Saudita. Lá, os norte-americanos residentes tinham de seguir, pelo menos aparentemente, os preceitos puritanos do Islã. Na década de 1980, praticamente não havia judeus entre os norte-americanos que viviam no país; os banhos de piscina mistos eram proibidos nos hotéis; e os membros das forças armadas norte-americanas concordaram em não celebrar missas de Natal nas bases. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Século XX. 2 ed. São Paulo: Fundamento, p. 298).
Na linha 13 do texto, o autor utilizou o verbo “persistir” em qual tempo/modo verbal?