Intervenções no território carotídeo por via cirúrgica conve...

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Q2585491 Medicina

Intervenções no território carotídeo por via cirúrgica convencional ou por via endovascular são frequentemente realizadas, especialmente para o tratamento de lesões ateroscleróticas. O acompanhamento após esses procedimentos é essencial para identificar precocemente qualquer alteração que possa interferir na perviedade após o tratamento e garantir melhores resultados pós-operatórios. É correto afirmar:


I. O exame de ultrassonografia vascular (USV) apresenta baixo custo e boa acurácia em comparação com a angiografia, porém não há consenso quanto à periodicidade do acompanhamento.

II. As reestenoses diagnosticadas entre 6 e 12 meses após a endarterectomia (EAC) são, geralmente, decorrentes de hipoplasianeointimal.

III. O tratamento cirúrgico da estenose carótida é feito por meio de incisão na parede anterior, remoção da placa de aterosclerose e síntese da artéria com ou sem colocação de patch.

IV. Uma das principais preocupações após a endarterectomia (EAC) de carótida é a taxa de reestenose e o risco de acidente vascular cerebral (AVC) subsequente que, felizmente, são infrequentes.


A alternativa correta é:

Alternativas

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A alternativa correta é a alternativa B: Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.

Comentário sobre o tema:

As intervenções no território carotídeo, tanto por via cirúrgica convencional (endarterectomia) quanto por via endovascular (colocação de stents), são frequentemente realizadas para tratar lesões ateroscleróticas que podem levar a eventos isquêmicos, como o acidente vascular cerebral (AVC). Após esses procedimentos, é fundamental o acompanhamento regular para detectar precocemente qualquer problema, como a reestenose (reoclusão da artéria), que possa comprometer a perviedade e os resultados pós-operatórios.

Para resolver a questão, o candidato precisa ter conhecimentos sobre as técnicas de imagem utilizadas no acompanhamento pós-operatório, entender os mecanismos de reestenose e estar familiarizado com o procedimento cirúrgico de endarterectomia carotídea.

Justificativa das alternativas:

Assertiva I: Correta. O exame de ultrassonografia vascular (USV) é amplamente utilizado no acompanhamento pós-operatório de intervenções carotídeas devido ao seu baixo custo e boa acurácia quando comparado com a angiografia. No entanto, não há um consenso definido sobre a periodicidade ideal para o acompanhamento.

Assertiva II: Incorreta. As reestenoses que ocorrem entre 6 e 12 meses após a endarterectomia (EAC) não são geralmente decorrentes de hipoplasia neointimal, mas sim de hiperplasia neointimal, que é o crescimento excessivo de células na parede arterial após a cirurgia.

Assertiva III: Correta. O tratamento cirúrgico da estenose carotídea é realizado por meio de uma incisão na parede anterior da artéria, remoção da placa de aterosclerose e síntese da artéria que pode ser feita com ou sem a colocação de um patch (enxerto).

Assertiva IV: Correta. Após a endarterectomia carotídea, uma das principais preocupações é a taxa de reestenose e o risco de AVC subsequente. Felizmente, essas complicações são infrequentes, embora ainda necessitem de atenção e acompanhamento.

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