Ao escolher a medicação anti-hipertensiva na presença de hip...

Alternativa Correta: C

Vamos explorar a razão pela qual a alternativa C é a correta ao abordar o tratamento da hipertensão crônica durante a gestação. Este é um tema de grande importância na prática obstétrica, principalmente porque a escolha inadequada dos medicamentos pode ser prejudicial tanto para a gestante quanto para o feto.

Explicação da Alternativa Correta (C):

A α-metildopa é frequentemente utilizada como a primeira escolha no tratamento da hipertensão crônica em gestantes devido à sua longa história de segurança e eficácia. A nifedipina, um bloqueador dos canais de cálcio, é uma escolha secundária confiável por ser considerada segura durante a gravidez.

Os bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA) e os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) estão contraindicados na gravidez devido ao risco de malformações fetais e outros efeitos adversos indesejáveis.

Análise das Alternativas Incorretas:

A: Esta alternativa sugere a nifedipina como primeira escolha, o que não está correto. Embora segura, ela não é a primeira linha. Utiliza também hidralazina, que não é a segunda escolha preferencial. Por fim, cita diuréticos, os quais não são contraindicados, mas devem ser usados com cautela, enquanto os inibidores da ECA são, de fato, contraindicados.

B: Aqui, a hidralazina é indicada como primeira escolha, o que não é correto, e a nifedipina como segunda, mas falta a indicação da α-metildopa. Os β-bloqueadores e α-bloqueadores citados não são os preferidos como contraindicados.

D: Inclui atenolol, que não é ideal como segunda escolha devido a potenciais efeitos adversos fetais. O uso de diuréticos exige cautela, mas não são explicitamente contraindicados como os inibidores da ECA.

E: Repete a sugestão da nifedipina como primeira escolha e hidralazina como segunda, o que não está correto. Os α-bloqueadores são mencionados incorretamente como contraindicados, enquanto os inibidores da ECA, sim, são contraindicados.

Compreender as especificidades na escolha de anti-hipertensivos em gestantes é crucial para promover a segurança materno-fetal. Focar em medicamentos com histórico comprovado de segurança é um passo essencial na prática obstétrica.

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