Em “filhos ou dependência econômica já não prendem homens e...
Felizes para sempre? Quem dera...
(Gláucia Leal)
Em tempos de tão pouca tolerância consigo mesmo e com os outros, manter relacionamentos amorosos duradouros e felizes parece um dos objetivos mais almejados entre pessoas de variadas classes sociais e faixas etárias. Fazer boas escolhas, entretanto não é fácil - haja vista o grande número de relações que termina, não raro, de maneira dolorosa - pelo menos para um dos envolvidos. Para nossos avós, o casamento e sua manutenção, quaisquer que fossem as penas e os sacrifícios atrelados a eles, era um destino quase certo e com pouca possibilidade de manobra. Hoje, entretanto, convivemos com a dádiva (que por vezes se torna ônus) e escolher se queremos ou não estar com alguém.
Um dos pesos que nos impõe a vida líquida (repleta de relações igualmente líquidas, efêmeras), como escreve o sociólogo Zygmunt Bauman, é a possibilidade de tomarmos decisões (e arcar com elas). Filhos ou dependência econômica já não prendem homens e mulheres uns aos outros, e cada vez mais nos resta descobrir onde moram, de fato, nossos desejos. E não falo aqui do desejo sexual, embora este seja um aspecto a ser considerado, mas do que realmente ansiamos, aspiramos para nossa vida. Mas para isso é preciso, primeiro, localizar quais são as nossas faltas. E nos relacionamentos a dois elas parecem ecoar por todos os cantos.
Dividir corpos, planos, sonhos, experiências, espaços físicos e talvez o mais precioso, o próprio tempo, acorda nos seres humanos sentimentos complexos e contraditórios. Passados os primeiros 18 ou 24 meses da paixão intensa (um período de maciças projeções), nos quais a criatura amada parece funcionar como bálsamo às nossas dores mais inusitadas, passamos a ver o parceiro como ele realmente é: um outro. E essa alteridade às vezes agride, como se ele (ela) fosse diferente de nós apenas para nos irritar. Surge então a dúvida, nem sempre formulada: Continuar ou desistir? (...)
Disponível em: http://conexoesentreoscasais.blogspot.com.br/2011/04/felizes-para-sempre-quem-dera.html. Acesso em 15/04/2018.
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Alternativa C, paroxítona terminada em ditongo crescente.
GABARITO: LETRA C.
“filhos ou dependência econômica já não prendem homens e mulheres uns aos outros” - Temos uma paroxítona terminada em ditongo crescente. Analisando letra por letra:
A - “Haja vista o grande número de relações que termina”. PROPAROXÍTONA - TODAS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS.
B - “Para nossos avós o casamento e sua manutenção”. OXÍTONA - TERMINADA EM O(S)
C -“(que por vezes se torna um ônus)”. PAROXÍTONA TERMINADA EM (US)
D - "espaços físicos e talvez o mais precioso”.PROPAROXÍTONA - TODAS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS.
E - “surge então a dúvida”. PROPAROXÍTONA - TODAS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS.
Força, guerreiros(as)!!
De acordo com as regras de acentuação deveria haver outra opção de paroxítona terminada também em ditongo crescente, uma vez que apesar de serem ambas paroxítonas, as terminadas em ditongo são grupo de regras separadas das terminadas em r, ã, n, u, um, l, i, x, ão, ps,om, ons.
Nessa questão iríamos por eliminação, mas ainda sim não é uma resposta completa!
Segundo a aula da Prof. Isabel Vega
Acentuação em vogal de ditongo crescente é paroxítona para algumas bancas que ainda não aderiram o novo acordo otográfico. No novo acordo elas são proparoxítonas aparente.
Novo Acordo: “As chamadas proparoxítonas aparentes, terminam por sequências vocálicas póstónicas/pós-tônicas praticamente consideradas como ditongos crescentes (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo, etc.): álea, náusea; etéreo, níveo; enciclopédia, glória; barbárie, série; lírio, prélio; mágoa, nódoa; exígua, língua; exíguo, vácuo.”
Na sua separação silábica fica um exemplo: GLÓ - RI - A.
É BOM QUE ANALISEMOS A QUESTÃO DA BANCA, PQ TEM MUITAS AINDA UTILIZANDO COMO PAROXÍTONA. DE 10 QUESTÕES QUE FIZ ACERTEI 5 PELO FATO DE ESTAR SEGUINDO A AULA ASSISTIDA. A BANCA NÃO ESTA RESPEITANDO O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO. E NESSA AGORA ACERTEI PELO FATO DE SEGUIR O QUE A BANCA QUER.
Alternativa C, paroxítona terminada em ditongo crescente.
ônus.
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