De acordo com as ideias do texto, qual seria a ordem corret...
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Com base no mesmo assunto
Ano: 2024
Banca:
FUNATEC
Órgão:
Prefeitura de Tucuruí - PA
Provas:
FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Tucuruí - PA - Assistente Administrativo
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FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Tucuruí - PA - Profissional de Apoio Escolar |
FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Tucuruí - PA - Técnico em Agimensura |
FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Tucuruí - PA - Técnico Agrícola |
FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Tucuruí - PA - Técnico em Enfermagem |
FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Tucuruí - PA - Agente Comunitário de Saúde - ACS |
FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Tucuruí - PA - Agente de Segurança Pública |
FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Tucuruí - PA - Auxiliar de Educação Básica |
FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Tucuruí - PA - Fiscal de Serviços Urbanos |
Q2375725
Português
Texto associado
A questão refere-se ao texto abaixo:
Brasileiro ou Brasiliano? Como você se define?
Há anos fui cativado pelo ótimo artigo “Brasiliana” (Revista O Globo – 29/03/15), da jornalista Leilane Neubarth, sobre o
quanto a diferença de sufixo entre as palavras brasileiro e brasiliano ajuda a explicar a falta de noção do brasileiro sobre nação.
Gostei tanto, principalmente pelo fato de corroborar minha opinião sobre visões opostas de cidadania fundamentadas pela
diferença na motivação da colonização entre Brasil e Estados Unidos, que capturei a página e a guardei.
Dois meses depois, ao ler a matéria “Orgulho de ser brasileiro” (Jornal O Globo – 30/05/15), do jornalista Renato Grandelle,
que trata dos portugueses que voltavam ricos da antiga colônia e atuavam como filantropos na terra natal, fui compelido a
escrever esse texto conectando as duas abordagens complementares sobre o tema.
Em seu artigo, Leilane nos conta sobre o encontro com o professor e dicionarista Antônio Houaiss, quando, após ouvir suas
lamúrias sobre os escândalos de corrupção e sobre pessoas e polı́ticos que só pensam em seu próprio bem-estar, afirmou que
o “problema está no sufixo”. Houaiss explicou: o sufixo de nação é “ano”, como em americano, australiano, italiano, mexicano,
ou “ês”, como em francês, português, inglês ou japonês. Já o sufixo de profissão é “eiro”, como em padeiro, carpinteiro,
jardineiro, relojoeiro, engenheiro e, lamentavelmente, em “brasileiro”.
Surpresa com a descoberta, Leilane desabafou com muita propriedade: “Eu fico imaginando quantas pessoas vieram para cá
ser brasileiros. Ganhar dinheiro com nossas terras, pedras, rios e florestas… Milhões ao longo dos séculos usando o Brasil como
profissão em vez de trabalhar para ele, por ele, pelo nosso povo, pela nossa nação.”
Eis então que o artigo de Renato Grandelle, que gira em torno de sua descoberta, em um Festival de História no norte de
Portugal, de que, a partir de meados do século XIX, o português que voltava rico da antiga colônia (Brasil) era definido como
um verdadeiro “brasileiro” por seus compatriotas, revalida o sufixo como parte da explicação de Houaiss para a herança
portuguesa de falta de sentimento de nação (e cidadania) entre muitos de nós brasileiros.
Em função do sucesso em fazer dinheiro por aqui, e voltar para Portugal, havia dois tipos de personagens. Aqueles que
regressavam ricos, os “brasileiros”, bancavam obras do governo, colecionavam tı́tulos de nobreza e atuavam como filantropos
e mecenas na terra natal. Já aqueles que retornavam de bolsos vazios, pois conseguiram apenas o necessário para o próprio
sustento, eram debochadamente denominados “abrasileirados”.
Arrasado por uma guerra civil e com a economia estagnada, Portugal tornou-se simples porta de saı́da para o outro lado do
Atlântico e o sonho de milhares de portugueses, na maioria semianalfabetos, era ir para o Brasil fazer fortuna e voltar
recompensados para ganhar o respeito, a admiração e a reputação que nunca teriam se não tivessem deixado as terras
lusitanas. Os “brasileiros” retornavam para suas cidades portuguesas de origem, exibiam seu poder (novo rico) construindo
palacetes, escolas, hospitais, estradas e igrejas, ou tornando-se sócios de bancos, seguradoras e outras empresas, e ganhavam
reconhecimento do governo e da igreja com comendas e tı́tulos.
Desta forma, o exemplo dos regressos bem-sucedidos retroalimentava e ampliava a imigração dos candidatos a “brasileiros”.
O Brasil passou a ser visto pelos portugueses como um paı́s do futuro (deles) e a vinda para cá tinha um objetivo muito claro
e pragmático: trabalhar duro e acumular o máximo possıv́el de recursos que somente seriam gastos após o retorno à terrinha.
Ou seja, como ainda hoje pensam e agem muitos “brasileiros”, o mais importante é o interesse pessoal e o Brasil que se dane.
Assim como a Leilane se definiu muito bem em seu artigo, eu também prefiro me considerar um BRASILIANO. E você?
(MARCELO SZPILMAN, disponıv́el no link grupocataratas.com/brasileiro-ou-brasiliano-como-voce-se-define/, publicado
originalmente em 06/01/2021)
De acordo com as ideias do texto, qual seria a ordem
correta para chamarmos as seguintes pessoas abaixo:
I. Um vereador que desvia recursos municipais para enriquecer.
II. Uma mãe de família que luta pelo seu sustento.
III. Um colono português que regressava rico para Portugal.
IV. Um colono português que regressava de bolsos vazios para Portugal.
A ordem correta seria:
I. Um vereador que desvia recursos municipais para enriquecer.
II. Uma mãe de família que luta pelo seu sustento.
III. Um colono português que regressava rico para Portugal.
IV. Um colono português que regressava de bolsos vazios para Portugal.
A ordem correta seria: