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Q2185616 Enfermagem
A leishimaniose tegumentar é uma doença infecciosa, causada por protozoário, acometendo pele e mucosas. Para evitar o surgimento de casos dessa doença, durante a visita domiciliar, o agente de combate a endemias deve orientar a família a respeito das medidas preventivas, tais como 
Alternativas

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A alternativa correta para a questão é: D - a utilização de repelentes em ambientes onde os vetores possam ser encontrados e a limpeza periódica dos abrigos de animais domésticos.

A leishmaniose tegumentar é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitida principalmente pela picada de insetos flebotomíneos (mosquitos-palha). Essa doença acomete a pele e as mucosas, gerando lesões que podem ser graves se não tratadas adequadamente.

Durante uma visita domiciliar, o agente de combate a endemias deve orientar as famílias sobre medidas preventivas importantes. Vamos analisar por que a alternativa D é a correta e as demais estão incorretas:

Alternativa D: A utilização de repelentes e a limpeza periódica dos abrigos de animais domésticos são medidas diretas para prevenção da leishmaniose tegumentar, pois reduzem o contato com os mosquitos transmissores. Ambientes limpos e protegidos são menos propensos a abrigar os vetores. Assim, essa é a medida mais eficaz para evitar a doença, justificando a correção da alternativa.

Alternativa A: A manutenção do esquema vacinal atualizado e o isolamento dos casos suspeitos são medidas importantes em várias doenças infecciosas, mas não se aplicam à leishmaniose, pois não há vacina disponível para humanos e a doença não é contagiosa de pessoa para pessoa. Portanto, essa alternativa é incorreta.

Alternativa B: Lavagem dos utensílios e mobiliários utilizados pelo doente e uso de preservativos são medidas preventivas para doenças que podem ser transmitidas por contato direto ou sexual, como algumas infecções bacterianas e virais, mas não se aplicam à leishmaniose, que é transmitida por picada de mosquito. Esta alternativa também está incorreta.

Alternativa C: A execução de práticas higiênicas tradicionais como lavagem das mãos e controle sanitário da água e dos alimentos são fundamentais para muitas doenças infecciosas, mas não são específicas para a prevenção da leishmaniose. Estas medidas não têm impacto direto sobre a transmissão pelo mosquito-palha, tornando essa alternativa incorreta para a questão específica.

É essencial entender as formas de transmissão específicas de cada doença infecciosa para aplicar as medidas preventivas adequadas. No caso da leishmaniose tegumentar, a redução do contato com os vetores através de repelentes e cuidados com o ambiente é crucial.

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Letra D

Leishmaniose 

Contágio: Através da picada das fêmeas de Flebotomíneos infectadas. 

Prevenção: Usar mosquiteiros e repelentes, evitar a exposição nos horários de maior atividade do vetor, como noite e crepúsculo, e limpar quintais e terrenos, eventuais criadouros do mosquito. 

Tratamento: Os postos de saúde oferecem tratamento gratuito para a doença. Os remédios indicados são à base de antimônio, além de repouso e boa alimentação.

LEISHMANIOSE

 

leishmaniose visceral (LV)

 

Conceito: doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos (Brasil, 2021).

 

Vetor: Mosquito Palha, tatuquiras, birigui (são Dípteros da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, denominados flebotomíneos)

 

ciclo biológico: ovo, larva (com quatro estadios), pupa e adulto

 

Agente Etiológico: Protozoários tripanosomatídeos do gênero Leishmania, parasita intracelular

 

Reservatórios: Na área urbana, o cão. No ambiente silvestre, as raposas e os marsupiais 

 

A infecção do vetor: ocorre quando as fêmeas, ao sugarem o sangue de mamíferos infectados, ingerem macrófagos parasitados por formas amastigotas da Leishmania.

 

Transmissão: Picada dos vetores (L. longipalpis ou L. cruzi) infectados pela Leishmania (L.) infantum

 

Sintomas: É uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia, hepatoesplenomegalia e anemia, entre outras manifestações (Brasil, 2006).

 

Complicações: otite média aguda, piodermites, infecções dos tratos urinário e respiratório. Caso estas infecções não sejam tratadas, o paciente poderá desenvolver um quadro séptico com evolução fatal.

 

Tratamento: No homem, medicamentos são o antimoniato de meglumina (ou antimoniato de N-metil glucamina) e a anfotericina B.

 

doença de notificação compulsória

 

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR

 

Conceito: A leishmaniose tegumentar americana (LT) é uma doença infecciosa, não-contagiosa, causada por diferentes espécies de protozoário do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas (Brasil, 2021).

 

Vetor: Mosquito Palha, tatuquiras, birigui (são Dípteros da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, denominados flebotomíneos)

 

Reservatórios: várias espécies de animais silvestres (roedores, marsupiais, edentados e canídeos silvestres), sinantrópicos (roedores) e domésticos (canídeos, felídeos e equídeos).

 

Agente Etiológico: Protozoário pertencente à família Trypanosomatidae, parasito intracelular obrigatório das células do sistema fagocítico mononuclear

 

Transmissão: picada de insetos transmissores infectados

 

Sintomas:

  • A úlcera típica da forma cutânea é geralmente indolor, com formato arredondado ou ovalado, com bordas bem delimitadas e elevadas, fundo avermelhado e granulações grosseiras.
  •  forma mucosa caracteriza-se pela presença de lesões destrutivas localizadas na mucosa, em geral nas vias aéreas superiores.

 

Tratamento: Na forma cutânea, o tratamento pode ser feito de forma sistêmica com a administração parenteral ou intralesional antimoniato de meglumina.

 

É doença de notificação compulsória

 

Fonte: Estratégia

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