A terceira estrofe do poema, “Uma parte de mim pesa, pondera...
Traduzir-se. (Ferreira Gullar)
Uma parte de mim
é todo mundo;
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera;
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta;
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente;
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem;
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?
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Comentários
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GABARITO: LETRA C
→ “Uma parte de mim pesa, pondera; outra parte delira”
→ temos orações coordenadas assindéticas (sem o uso de conectivos as ligando), por isso assindéticas (sem conectivos); sindéticas (com conectivos).
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺
“Uma parte de mim pesa, pondera; outra parte delira” ----> ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS (SEM CONECTIVO)
ORACOES COORDENADAS ASSINDÉTICAS = SEM CONECTIVOS
SERIA (E A OUTRA PARTE ) = ADIÇÃO
SINDETICAS COM CONECTIVOS!
ouço a voz do jamilk nesse tipo de questão.
As orações não dependem uma da outra, logo são coordenadas.
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