Homem de 60 anos, portador de hipertensão arterial e fibrila...
Homem de 60 anos, portador de hipertensão arterial e fibrilação atrial crônica, em uso irregular de varfarina, despertou disártrico e com paresia no dimídio esquerdo. Ao ser imediatamente atendido no setor de emergência, realizou tomografia computadorizada de crânio, que não mostrou alterações. Como apresentava alteração do nível de consciência (escala de Glasgow: 11/15), foi internado.
Após 48 horas, persistia o déficit motor, e o exame de imagem foi repetido, tendo sido observada
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A alternativa C é a correta: uma área isquêmica no hemisfério cerebral direito.
Para entender essa questão, é importante considerar os detalhes clínicos do paciente: um homem de 60 anos com hipertensão arterial e fibrilação atrial crônica. Ambos são fatores de risco significativos para doenças cerebrovasculares, incluindo o acidente vascular cerebral isquêmico.
Inicialmente, a tomografia computadorizada não mostrou alterações. Isso é comum nos AVCs isquêmicos, pois alterações podem não ser visíveis nas primeiras horas após o evento. Quando um AVC isquêmico ocorre, uma obstrução em uma artéria impede o fluxo sanguíneo para uma área do cérebro, levando à perda de função na região afetada.
Após 48 horas, a persistência do déficit motor e a repetição do exame de imagem podem revelar a área isquêmica. Neste caso, a área isquêmica no hemisfério cerebral direito corresponde à perda de função no lado esquerdo do corpo, devido à relação cruzada das vias nervosas.
Vamos analisar as outras alternativas:
A - O exame de imagem repetido mostrando normalidade novamente não seria esperado após 48 horas de sintomas persistentes, pois geralmente a isquemia se torna visível.
B e D - Hemorragias, sejam no hemisfério direito ou esquerdo, teriam sido detectadas na primeira tomografia e geralmente estão associadas a sintomas mais agudos e severos.
E - Uma área isquêmica no hemisfério cerebral esquerdo causaria déficits no lado direito do corpo, não no lado esquerdo como descrito.
Compreender a fisiopatologia e a clínica dos AVCs, bem como o tempo de evolução das imagens, é crucial para resolver questões como essa. Ótimo trabalho em focar nos sinais e sintomas apresentados, correlacionando-os corretamente com o lado afetado e o tipo de acidente vascular cerebral.
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